sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Corrija algumas manias que destroem sua beleza

Espremer espinhas, descascar esmalte e dormir maquiada são alguns dos vícios

Você gasta uma fortuna no salão e na esteticista. Mesmo assim, não falta do que reclamar: o cabelo poderia deixar de cair e seria ótimo se as unhas crescessem de uma vez, sem quebrar tanto. Mas será que, em vez e vítima, você é a culpada de tudo isso? Muitos hábitos são o terror da beleza, e a gente cultiva todos eles sem nem perceber. Duvida?

Então confira abaixo as dicas do dermatologista Ademir Jr. Com olhar atento, ele aponta e comenta as dez manias que mais sabotam sua imagem no espelho. Faça uma lista daquelas que, realmente, atrapalham sua auto-estima e comece já um programa de recuperação.

Veja mais dicas: http://www.minhavida.com.br/beleza/galerias/3678-corrija-dez-manias-que-destroem-sua-beleza

Sete maneiras inusitadas para evitar linhas de expressão


Mulher dormindo de barriga para cima - foto: Getty Images

Você acha que só os cremes são capazes de evitar os sulcos e linhas finas que se formam no rosto, colo e pescoço? Saiba que os movimentos faciais carregados de tensão ou a posição que você dorme também contribuem para a formação de rugas. Ao fazer força na musculação, por exemplo, é comum contrair a face e colocar a tensão nos músculos errados. Além disso, algumas emoções ou um tique nervoso nos fazem franzir a testa, puxar a boca para baixo ou torcer o nariz.
"O que piora as rugas e os sulcos são os movimentos involuntários e repetitivos", explica a especialista em ginástica facial Bartira Bravo, de São Paulo. E, sem que você perceba, sua pele vai ficando com uma fisionomia mais cansada.
Mas você não precisa deixar de se expressar para manter a pele lisinha. Basta evitar a sobrecarrega os músculos. Confira as dicas abaixo para aprender a fazer isso e deixar sua pele jovem por mais tempo. 

Durma de barriga para cima
Dormir com a cara enfiada no travesseiro ou até mesmo de lado, comprimindo a lateral do rosto, pode favorecer a formação de linhas de expressão. "Passar oito horas por dia, por vários e vários anos, na mesma posição causa as chamadas rugas de travesseiro" explica a dermatologista Maria Paula Del Nero, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Deitar-se de lado provoca a formação de sulcos no queixo e bochecha. "Isso explica porque algumas pessoas têm mais rugas de um lado do rosto", lembra a especialista. A região do colo e pescoço também sofre com essa posição, pois também há a sobrecarga da musculatura. Já dormir de bruços predispõe às marcas na testa. Principalmente em quem já tem a pele e a musculatura do rosto mais flácidas.
Dormir de barriga para cima e caprichar na hidratação dessas áreas garante que a pele acorde e permaneça lisinha.

Você precisa de óculos?
Você é daqueles que fica franzindo os olhos na frente do computador? Saiba que além de prejudicar sua visão esse hábito pode aumentar suas linhas de expressão.
"Quando você tem um problema de vista e não usa os óculos corretamente, a tendência é ajustar o ângulo de visão fechando as pálpebras e contraindo os músculos da face, principalmente da testa" explica Maria Paula. Com o tempo essas marcas se tornam permanentes.
A solução é bastante simples: basta consultar um oftalmologista, escolher os óculos ideais e parar de fazer careta.

Olha o sol!
As rugas pela falta de óculos de sol surgem da mesma maneira que as marquinhas pela falta de óculos de grau. "Nesse caso, as linhas de expressão tornam-se mais evidentes porque os músculos se tensionam para deixar os olhos semicerrados e protegidos da radiação solar", explica Bartira Bravo.
Comprar um óculos de sol de boa qualidade, que impede que você tencione seus músculos e protege seus olhos da radiação, já resolve o problema.

Pare de fumar
O cigarro libera inúmeras substâncias que causam o envelhecimento precoce da pele. As toxinas liberadas na corrente sanguínea destroem as fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele.
"Mas, além disso, fazer biquinho por muitos anos causa a formação de rugas ao redor da boca, típicas de fumantes", explica Maria Paula.
Essas linhas são causadas pela movimentação frequente da musculatura que contorna os lábios, e acaba deixando a pele marcada. "Cerca de 80% das pessoas que fumam acabam tendo essas rugas ao redor dos lábios", aponta a dermatologista. 

Libere as tensões
A testa é um ponto em que a tensão é descarregada com frequência. "Essa emoção causa uma contração bastante intensa do músculo, capaz de deixar a pele marcada com o passar dos anos", explica Bartira Bravo.
Ao contrário, rir bastante promove uma contração mais leve da musculatura facial e ainda libera endorfinas, hormônio que dá vitalidade à pele. A ginástica facial também é aliada, pois tonifica a musculatura e evita rugas de flacidez.

Vá ao dentista
Uma mordida muito forte, causada por disfunções da articulação da mandíbula, pode cansar a musculatura facial com o tempo e causar a formação de rugas de expressão. "Nesses casos, a primeira coisa a fazer é procurar um dentista especializado, para depois tentar atenuar as marquinhas que você já tem", orienta Bartira. 

Cuidado com os esforços
"Ao fazer algum movimento que demande um grande esforço, como a musculação ou o abdominal, é praticamente inevitável fazer uma careta. Se você faz isso com frequência, a pele tende a ficar com as marcas desse esforço", explica Maria Paula. "Apesar de ser um ato tanto quanto reflexo, ao criar a consciência do gesto, fica mais fácil impedi-lo", comenta a especialista. 
Fonte: minhavida.com.br

Trate os 7 problemas de pele mais comuns em bebês


Pais devem ficam atentos a descamações, manchas e brotoejas
1. Brotoejas

"As brotoejas são bolinhas vermelhas que costumam aparecer em dobrinhas, no pescoço ou nas axilas do bebê, resultado do entupimento das glândulas sudoríparas da criança", aponta a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz. Isso ocorre porque essas estruturas ainda estão em desenvolvimento quando ela nasce e, portanto, ainda não funcionam adequadamente.

Perigo: as brotoejas podem coçar, causando incômodo ao bebê e, por serem uma irritação, tornam-se foco de infecções.

Como tratar: já que elas surgem pela transpiração e o que faz a criança transpirar é o calor excessivo, a solução é deixá-la o mais fresquinha possível. Dar mais de um banho por dia sem usar sabonete em todas as lavagens, vesti-la com roupas leves, secar as regiões úmidas de seu corpo, utilizar talco líquido e mesmo limpar a saliva que escorre da boca do bebê podem evitar o problema.

2. Hemangiomas
Resultado da projeção dos vasos sanguíneos na superfície da pele, os hemangiomas, que nada mais são do que manchas avermelhadas, são bastante comuns em bebês. "A anormalidade é inata, ou seja, a criança já nasce com ela", afirma o pediatra Sylvio de Barros, da clínica MBA Pediatria.

Perigo: há o risco de o sintoma evoluir para problemas mais graves e, por isso, um dermatologista deve ser consultado se as manchas não desaparecerem.

Como tratar: o pediatra deve ser consultado para poder receitar o medicamento adequado à situação, caso necessário.

3. Descamações
De acordo com o pediatra Jorge Huberman, a descamação da pele é completamente normal e até esperada logo após o nascimento do bebê. "Ele passou 40 semanas em meio aquático, portanto, sua pele precisa ser trocada para atender às exigências do novo meio", esclarece. O problema também acomete as crianças no inverno, quando os banhos tendem a ser mais quentes, o que destrói a camada de gordura protetora da pele.

Perigo: a descamação pode ser uma reação a algum produto utilizado na higiene do bebê, pode ser sinal de alergia ou ainda uma dermatite, inflamação da pele.

Como tratar: evite produtos com muita química, usando apenas um bom sabonete de glicerina durante o banho da criança e fazendo a higienização com água morna e algodão. Mesmo os lencinhos umedecidos devem ser evitados sempre que possível. Peça ao pediatra a indicação de um bom hidratante e, se o problema persistir, consulte-o novamente.

4. Picadas de inseto
A melhor maneira de evitar que seu filho seja picado por um inseto é colocando mosquiteiro em seu berço e fazendo uso de tomadas que liberem substâncias repelentes. Há ainda produtos que podem ser passados na roupa do bebê para afastar mosquitos.

Perigo: se o bebê for picado e não demonstrar qualquer reação a não ser a típica bolinha vermelha, os pais não terão com que se preocupar. "É preciso lembrar, entretanto, que a criança pode ser alérgica a determinados mosquitos, o que pode levar a uma reação exagerada do seu organismo, culminando em inúmeras lesões pelo corpo", aponta a pediatra Camila.

Como tratar: fazer compressas frias no local da picada pode aliviar a sensação de coceira e, no caso de insetos como a abelha, impede que o veneno do ferrão se espalhe. Se for identificada uma reação alérgica, o bebê deve ser levado ao médico.

5. Impetigos
De acordo com o pediatra Sylvio de Barros, impetigo é uma infecção de pele que se apresenta com machucados cheios de pus e furúnculos. Muitas vezes, é decorrente de uma simples picada de mosquito, que foi contaminada por bactérias do tipo estreptococo ou estafilococo.

Perigo: enquanto a bactéria está alojada na superfície da pele, as pessoas que entram em contato com a criança correm risco de se contagiar. O perigo maior, entretanto, é a migração desse micro-organismo para o resto do corpo.

Como tratar: o tratamento do impetigo deve ser feito por meio de antibióticos prescritos pelo pediatra da criança e pode durar meses, dependendo da resistência da bactéria.

6. Eczemas
"O eczema, irritação da pele evidenciada pela secura, espessura ou escamosidade da pele do bebê, ou mesmo pelo aparecimento de bolhas, nem sempre pode ter sua causa diagnosticada", alerta Jorge Huberman. Em alguns casos, entretanto, ele acontece pelo contato com alimentos ou produtos irritantes para o organismo da criança.

Perigos: o problema pode causar coceira e desconforto ao bebê. Eczemas também se tornam uma porta de entrada a agentes infecciosos.

Como tratar: se a causa for identificada, o produto ou alimento irritante deve ser substituído por outros, de acordo com as instruções passadas pelo pediatra. Mas, se a causa for desconhecida, um estudo mais aprofundado deve ser realizado pelo profissional.

7. Assaduras

Assaduras incomodam muito o bebê, causando dor e tornando-se foco de infecções. "A pele da criança tem, naturalmente, uma barreira protetora, mas ela pode ser rompida quando fica muito tempo exposta à urina, fezes e mesmo ao calor intenso", alerta o pediatra Sylvio de Barros.

Perigo: o calor intenso aliado à transpiração da pele, coberta por fralda descartável, pode originar micoses e causar irritações.

Como tratar: passar pomadas neutras para fortalecer a barreira de proteção da pele pode evitar assaduras, mas recomenda-se deixar a região respirar livremente. De acordo com o especialista, o sol saudável - antes das 10h e depois das 16h - auxilia na esterilização da pele do bebê.
Fonte: http://www.minhavida.com.br



Tomada conceitual ejeta plugue de dispositivos ao serem desligados


Com finalidade de economizar seu dinheiro e recursos naturais do planeta, os designers Seong Soyeon, Kim Seonmi, Lee Jeongjae, Park Jihye e Lee Yeontaek desenvolveram uma tomada capaz de otimizar os gastos de sua residência, escritório e demais espaços. Batizado como PumPing Tap, esse sistema possui maquinaria bastante simples e eficaz.

Tomada conceito PumPing Tap (Foto: Divulgação)
Projetado para habitar ambientes em que usuários de aparelhos eletro-eletrônicos não tem o (bom) hábito de desplugá-los da rede elétrica após uso, a PumPing Tap realiza essa ação em duas frentes.

Tomada conceito PumPing Tap (Foto: Divulgação)
Em um primeiro instante, quando algum dispositivo é desligado sem a retirada de seu plugue da tomada, um círculo iluminado em vermelho alerta e ensina aos presentes que aquela conexão elétrica deveria ser desfeita, a fim de evitar desperdícios de energia (que ocorrem mesmo quando sua TV ou torradeira estão sem uso, mas conectados).
Caso a sugestão não seja acatada, a PumPing Tap põe em ação sua segunda ferramenta, que possui em seu centro um sistema com mola, capaz de ejetar o plugue da tomada após dez minutos de perdas. Apesar de muitos advogarem ser o gasto medido nessas situações muito pequeno para gerar preocupações, o uso elétrico desnecessário ganha ótima visibilidade quando avaliado sob ótica mais ampla.
Por esse perfil de colaboradora na manutenção da sustentabilidade do planeta, a PumPing Tap foi premiada como vencedora do concurso de design Red Dot 2011. Apesar de não haver nenhuma data concreta a respeito de quando este projeto poderia ser lançado, não haveria novidade caso passemos a ver produtos equivalentes à PumPing Tap em breve nas lojas.


Toyota inventa bengala robótica



Estado de equilíbrio
A Toyota inventou uma bengala robótica que promete ajudar o usuário de forma ativa se ele começar a cair.

O controle da bengala robótica fica na empunhadura, na forma de sensores de força que controlam o torque disponibilizado pelas rodas. (Imagem: USPTO)
O aparelho, projetado em parceria com engenheiros do Instituto de Tecnologia de Illinois, nos Estados Unidos, também pode ser usado em fisioterapia, durante exercícios de reabilitação.
A bengala possui vários acelerômetros, que detectam seu “estado de equilíbrio” – em termos simples, ela “sabe” quando está de pé ou o quanto está inclinada.
Na extremidade que vai no chão, pequenas rodas de borracha com dois eixos giram em qualquer direção, acionadas por minúsculos motores elétricos – imagine as rodas de uma cadeira de escritório, com a diferença de que o giro no próprio eixo também é motorizado.
Bengala ativa
O controle da bengala robótica fica na empunhadura, na forma de sensores de força que controlam o torque disponibilizado pelas rodas – quanto mais força o usuário fizer, mais energia vai para os motores.
Se o usuário tender a cair, ele automaticamente apertará a manopla mais fortemente, o que fará as rodas girarem de forma lenta, mas com grande torque, tendendo a reequilibrar o usuário.
Qualquer que seja a direção da queda, os acelerômetros em múltiplos eixos detectarão a direção que as rodas devem ser movidas, com sorte mantendo o usuário de pé.
Como as bengalas robóticas deverão chamar muito a atenção – imagine andar de skate empurrado por uma bengala que “acredita” que você está caindo – a Toyota afirmou que os modelos deverão vir equipados com reconhecimento de digitais.


Chip-farmácia


Biochip implantável libera medicamentos automaticamente

A versão usada no teste ainda é pequena, para 20 doses, mas a empresa afirma trabalhar em uma versão para 400 doses. (Imagem: Farra et al./Science/AAAS)
Pacientes com osteoporose logo poderão trocar as injeções diárias por um biochip implantável.
Essa verdadeira “farmácia em um chip” libera os medicamentos por meio de um controle remoto externo, ou de forma programada.
O primeiro teste em humanos do biochip implantável e controlado remotamente foi realizado com sucesso na Dinamarca.
“Os pacientes não vão mais precisar se lembrar de tomar os medicamentos, e não vão mais passar pela dor de tomar múltiplas injeções,” afirmou o Dr. Robert Farra, do MIT, que desenvolveu a tecnologia com colegas de várias outras universidades.
Apesar de ter sido testado em pacientes com osteoporose, o aparelho poderá ser usado também em outras doenças crônicas, como esclerose múltiplas, doenças cardíacas ou mesmo câncer.
Medicamento automatizado
Ao contrário da maioria dos outros dispositivos de aplicação automática de medicamentos, que liberam pequenas doses continuamente ao longo do tempo, o biochip libera o remédio quando recebe o comando do sistema de controle externo, que opera sem fios.

O corpo das pacientes desenvolveu uma membrana que recobriu todo o biochip implantado. Mesmo assim, os resultados foram positivos. (Imagem: M. Scott Brauer/MIT)
Ao receber o comando, o implante libera rapidamente o medicamento na corrente sanguínea.
Mas não é preciso “apertar o botão do controle remoto” todas as vezes: a liberação pode ser programada no próprio biochip, ou no aparelho de controle externo, liberando o paciente da preocupação com os horários.
“Os médicos vão poder ajustar as terapias dos seus pacientes usando uma conexão pela internet ou pelo celular,” prevê o Dr. Farra.
Reação do corpo
O medicamento fica depositado no interior de pequenos furos, cobertos por uma nanocamada de ouro ou de uma liga de platina e titânio.
Essa nanocamada é forte o suficiente para manter o medicamento bem guardado, mas funde-se quando é submetida a uma corrente elétrica, liberando o remédio.
A versão usada no teste ainda é pequena, para 20 doses, mas a empresa emergente MicroCHIP, que os pesquisadores criaram para comercializar a tecnologia, afirma já estar trabalhando em uma versão para até 400 doses.
O teste foi considerado um sucesso, embora o corpo das pacientes – 7 mulheres entre 65 e 70 anos – tenha desenvolvido uma membrana fibrosa, à base de colágeno, que recobriu todo o biochip implantado.
Aparentemente isto não atrapalhou a liberação da droga teriparatide, padrão no tratamento da osteoporose – o tratamento teve resultados similares aos obtidos com a aplicação do medicamento por injeções.

Nasa quer desenvolver ‘táxis’ para visitas à Estação Espacial


Agência poderá investir até US$ 500 milhões em cada empresa escolhida.
Atualmente, transporte de astronautas norte-americanos é feito pela Rússia.
Cartaz mostra empresas que participam do Programa de Tripulação Comercial da Nasa. (Foto: Nasa)
A Nasa espera que pelo menos duas empresas norte-americanas projetem e fabriquem táxis espaciais para levar e trazer astronautas no trajeto entre a Terra e a Estação Espacial Internacional, disseram gerentes do programa na terça-feira (7).
A Nasa planeja investir US$ 300 a 500 milhões em cada uma das firmas selecionadas sob uma parceria prevista para durar 21 meses, disse Ed Mango, gerente do programa de Tripulação Comercial da Nasa, em um evento no Centro Espacial Kennedy, no mesmo dia da oficialização da iniciativa.
O novo programa incrementa investimentos anteriores da agência espacial norte-americana em firmas voltadas para a construção de naves. Com a aposentadoria da frota de ônibus espaciais dos EUA, no ano passado, a Rússia passou a ter o monopólio no transporte de tripulantes da Estação. A China, único outro país a manter voos espaciais tripulados, não participa do projeto do laboratório orbital.
A Rússia cobra da Nasa cerca de 60 milhões de dólares por tripulante transportado até a estação, que orbita a Terra a cerca de 385 quilômetros da altura, e recebe seis tripulantes por vez – dos EUA, Rússia, Europa, Japão e Canadá.
As firmas que ganharem a concorrência terão até maio de 2014 para concluir os projetos, e se as verbas permitirem a intenção é testar as naves até meados da década, segundo Mango.
No voo de demonstração, a nave, com capacidade para pelo menos quatro astronautas, deve ser capaz de alcançar uma altitude de pelo menos 370 quilômetros, manobrando no espaço e permanecendo em órbita por pelo menos três dias, segundo o executivo.
Desde 2010, a Nasa já investiu US$ 365,5 milhões em empresas privadas, sendo US$ 130,9 milhões na Boeing, US$ 125,6 milhões na Sierra Nevada Corp. e US$ 75 milhões na SpaceX.
A Boeing está desenvolvendo uma cápsula chamada CST-100, que voaria a bordo do foguete Atlas 5. A SpaceX, já escolhida pela Nasa para levar cargas à Estação Espacial, pretende modernizar sua nave cargueira Dragon e o foguete Falcon 9, para que também possam voar com tripulantes.
A Sierra Nevada está desenvolvendo um veículo alado chamado Dream Chaser, que parece um ônibus espacial em miniatura. Assim como a nave da Boeing, essa também seria lançada com o Atlas 5, que é fabricado e vendido pela United Launch Alliance, joint-venture da Boeing e Lockheed Martin.
A Nasa tem US$ 406 milhões de dólares para gastar em novos programas para voos comerciais tripulados no ano fiscal que começa em 1O de outubro. Mango disse que cerca de três quartos da verba estão disponíveis para a próxima fase do programa, e que os escolhidos devem ser anunciados em julho ou agosto.
A agência espacial dos EUA espera que seus astronautas possam usar os voos comerciais a partir de 2017, aproximadamente.
Fonte: G1



O que aconteceria se a Lua desaparecesse?



Foi no dia 20 de julho de 1969 que o mundo assistiu ao pouso do Apollo 11 no solo lunar. Duas horas após a chegada, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua. Até hoje, há quem duvide desse feito dos americanos, mas a verdade é que a Lua sempre despertou curiosidades.

Foto: Getty Images
Como é formada a superfície do único satélite natural da Terra? A Lua influencia no corte de cabelo? Os lobos só uivam para a Lua cheia? O que aconteceria se o nosso satélite desaparecesse? Confira as respostas de especialistas para estas e outras curiosidades.
A Lua influencia no corte de cabelo?

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Segundo o professor Enos Picazzio, do departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IGA-USP), não há nenhuma prova científica de que a Lua influencie no corte de cabelo. “Se influenciasse positivamente, evitando queda ou fazendo crescer cabelo, não haveria astrônomos calvos”, brinca o professor.
O dermatologista Paulo Zubaran, especializado em medicina estética e tricologia, explica que esse mito surgiu no passado. “As pessoas formularam o seguinte pensamento: se o corpo humano é constituído por 70% de água, por que não poderia sofrer também a mesma influência que a Lua exerce sobre as marés?”. A associação é errada, pois a influência deste astro sobre as marés é devida à força gravitacional, que, por ser ínfima, só se percebe quando uma massa muito grande – como os oceanos – está envolvida. Conclusão: independentemente do dia em que você corte, seu cabelo seguirá crescendo cerca de 1 cm por mês.
Como a Lua influencia nas marés?

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Com a sua força gravitacional, a Lua “puxa” os oceanos em sua direção. Essa força tem a ver com a massa dos corpos e a distância entre eles. Quanto maior e mais perto, maior a força. O Sol também afeta as marés, mas menos, já que está mais longe da Terra do que a Lua. As marés mais altas ocorrem quando Sol e Lua estão do mesmo lado da Terra, somando as suas forças.
Do que é feita a superfície da Lua?

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A superfície lunar é basicamente constituída de rocha e recoberta por poeira fina. Os continentes são as regiões claras e brilhantes, que podem ser vistas a olho nu da Terra. Segundo o professor Enos Picazzio, da USP, eles são compostos essencialmente de rochas ricas em silicatos e são bastante acidentados, com depressões, enrugamentos e crateras de impacto.
Já os mares, que não possuem água, são regiões mais escuras e planas, ricas em basalto (rocha resultante de vulcanismo ocorrido no passado, já que, atualmente não há vulcanismo na Lua).
Os lobos só uivam para a Lua cheia?

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Não, os lobos não uivam para a Lua. Aparentemente, o motivo para fazermos essa associação, destaca Carlos Camargo Alberts, professor de Zoologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é porque eles ficam mais ativos durante a Lua cheia. “Essa maior atividade, no entanto, não tem a ver com a caçada, já que na luminosidade mais intensa da Lua cheia, as presas do lobo podem percebê-los mais cedo”, explica. Portanto, a Lua cheia acaba sendo um período de fome para os lobos e a maioria dos outros predadores noturnos.
Entre outras motivações, os lobos uivam para renovar os laços sociais dentro da alcateia. “Quando um lobo começa a uivar, outros membros do grupo se aproximam”, observa Alberts. Outra função do uivo é usá-lo para reencontrar o bando por meio do som.
Por que, às vezes, a Lua aparece de dia?

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Como a Lua não tem luz própria, só a vemos quando está iluminada pelo Sol. Conforme ela se move ao redor da Terra, vai ficando mais ou menos iluminada para nós. É o que chamamos de fases da Lua, explica a professora do departamento de Astronomia da UFRGS. A fase em que mais vemos nosso satélite durante o dia é na quarto-crescente, quando 50% da sua superfície está iluminada para quem a vê da Terra. Neste período, ela nasce ao meio-dia e se põe à meia-noite. Na fase nova, ela também fica suas 12 horas acima do horizonte durante o dia (das 6h às 18h). Contudo, como neste momento a posição da Lua é entre o Sol e a Terra, sua face voltada para o planeta não está iluminada, portanto, não a vemos, nem à noite nem de dia.
Na fase cheia, a Lua nasce quando o Sol se põe, por volta das 18h, ou seja, já está anoitecendo quando ela surge no horizonte. No início desta fase, a Lua se põe às 6h. “A cada dia a Lua nasce 48 minutos mais tarde. Uma semana depois da cheia, quando chega na fase quarto-minguante, ela nasce mais ou menos à meia-noite. Quando o sol estiver nascendo, ela ainda vai estar no céu, e a gente vai poder vê-la até meio-dia”, esclarece a professora.
O que é um eclipse lunar?

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É um fenômeno que ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, e esta última é encoberta total ou parcialmente pela sombra do nosso planeta. Isso ocorre apenas na fase de Lua cheia e quando Lua, Terra e Sol estão quase alinhados, explica o professor Enos Picazzio, do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IGA-USP).
O que aconteceria se a Lua desaparecesse?

Foto: AFP
Dentre as possíveis consequências, o professor Enos Picazzio destaca duas: mudanças climáticas e no ecossistema marinho. “As estações sazonais são consequência da inclinação do eixo de rotação da Terra. Se essa inclinação variar, o ciclo sazonal muda, alterando as zonas climáticas e provocando longos períodos de glaciação nos hemisférios”, explica. Como a Lua influencia as marés, seu desaparecimento afetaria a vida marinha.
“A circulação de correntes marinhas arrasta pequenos organismos vivos, como o plâncton, fundamentais na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos”, afirma o professor.
A lua da Terra tem um nome próprio, como as luas de outros planetas?

Foto: Nasa
O nome próprio do satélite da Terra é Lua, por isso deve ser escrito em maiúsculo. Segundo o professor Enos Picazzio, tornou-se comum usar “lua” como sinônimo de satélite natural, mas isso deve ser evitado. “Muitos fazem essa associação, mas é bom evitar. Imagine alguém ouvindo a frase ‘a lua da Terra é a Lua’. Parece declaração de doido! Para uma criança, isso é grave porque ela vai se confundir”, comenta o professor do Departamento de Astronomia do IGA-USP.
Quanto maior a massa do planeta, maior será sua família de satélites. Enquanto a Terra tem apenas um satélite natural, Mercúrio e Vênus não têm nenhum. Marte tem dois: Fobos e Deimos. Já Júpiter tem 63, sendo que o maior é Ganímedes (que é maior que o planeta Mercúrio).
A Lua pode ser vista de outros planetas?

Foto: Getty Images
Sim, mas de acordo com o professor Enos Picazzio, do Departamento de Astronomia do IGA-USP, de Marte em diante, é necessário o uso de telescópio. De Mercúrio e Vênus é possível vê-la a olho nu.
Por que o homem não voltou mais para a Lua?
Foram seis missões de pouso na Lua, todas do programa americano Apollo (Apollo 11, 12, 14, 15, 16 e 17), que durou de 1968 a 1972. Desde então, optou-se por enviar sondas espaciais. “Além de serem mais baratas e evitarem risco de vida humana, as sondas permitem a observação global do satélite”, explica o professor Enos Picazzio.
Foi em 20 de julho de 1969 que o mundo assistiu ao pouso do módulo lunar da Apollo 11, batizado de Eagle, no solo de nosso satélite. Duas horas após o pouso, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua, seguido por seu companheiro Edwin Aldrin. Posteriormente, outros 10 astronautas pisaram na Lua.
Interessante, não é?
Fonte: Portal Terra