quarta-feira, 6 de julho de 2011

Governo do Estado investe para ampliar inclusão digital no interior

 


    O Governo do Pará está ampliando a oportunidade de acesso da população aos cursos de introdução à informática e internet gratuita aos cidadãos. Até o fim deste ano, 116 novos Infocentros devem ser implantados em 60 cidades do interior, garantindo a inclusão digital para uma parcela considerável - quase 80% - da população do Estado.

    De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia do Estado, Alex Fiúza de Mello, a expansão do projeto continua a partir de agosto com o apoio do Governo Federal, a partir do programa Telecentros BR, que assegura os recursos necessários para a implantação desses espaços. "Com o auxílio dos Infocentros o cidadão pode ser alfabetizado digitalmente, o que confere à ação do governo um caráter de cidadania, pois dá a pessoas de baixa renda que nunca tiveram contato com computadores a oportunidade de aprender e ter acesso à era digital”, afirma o secretário.

    Alex Fiúza ressaltou, ainda, que os benefícios oferecidos pelos Infocentros vão além da inclusão digital: “Os cidadão são incentivados a procurar os seus diretos, buscar informações e conhecimento por meio de pesquisas na rede mundial de computadores”.  

    Neste primeiro semestre, quatro Infocentros já foram entregues à população, sendo dois em Belém e outros dois em São João de Pirabas, nordeste paraense. Todos possuem o mesmo padrão, com 11 microcomputadores e dois monitores capacitados, que supervisionam as máquinas e repassam noções de informática básica.

    Uma nova unidade em Paragominas já está em fase de instalação. Outros municípios receberão o projeto até o final do ano, com os recurso do Governo Federal. De acordo com Valéria Sousa, coordenadora dos Infocentros pela Sedect, já são 186 as unidades de acesso em todo Pará, e até 2015 a meta é disponibilizar mais 300 centros em todas as regiões parenses. 

    “O projeto está passando por uma estruturação que permitirá a ampliação do acesso à informática e à internet para toda a população”, garante a coordenadora. Segundo Valéria, com a estruturação dos Infocentros será possível disponibilizar também aos cidadãos serviços públicos como a emissão de documentos, registros de Boletim de Ocorrência e outros.

    Melhor conexão – Paralelamente à ampliação dos Infocentros, o Governo do Estado está ampliando e potencializando a rede Navegapará por meio do projeto Novas Redes Metropolitanas (NRM). O novo sistema garantirá a mesma qualidade de internet oferecida na capital, com a instalação de anéis de fibra ótica nas cidades do interior. 

    A meta é implantar o projeto em Santarém até o final do ano, melhorando o acesso da população à internet. A fase de implantação deve durar cerca de três meses, atendendo ainda os municípios de Marabá, Altamira e Castanhal. A rede oferecerá o mesmo sinal para os municípios vizinhos, otimizando o uso de aplicativos de última geração capazes de fornecer diversos serviços à sociedade como Telemedicina, Ensino à Distância (EAD), videoconferência, internet em banda larga e telefonia sobre internet, entre outros, disponíveis até então somente em Belém.

    Thiago Melo - Secom

    Audiodescrição na TV brasileira ! Agora vai!

    A partir do dia 1º de julho, as emissoras de TV aberta que operam o sinal digital vão ter de transmitir pelo menos duas horas por semana de programas com audiodescrição. Conheça o recurso na reportagem da TV MiniCom, produzida pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério das Comunicações. Versão com audiodescrição.
    Ofício ONCB sobre Audiodescrição
    Em cerimônia realizada no auditório da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República dia 20 de junho de 2011, a ministra-chefe de direitos humanos Maria do Rosário, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações César Alvarez, o Secretário Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência Antonio José Ferreira, na presença de representantes de diversas instituições da sociedade civil, além de dezenas de pessoas com deficiência e jornalistas, anunciaram o início inadiável e irrevogável das transmissões de programas de televisão com o recurso de acessibilidade da audiodescrição, conforme previsto na Portaria 188/2010 do Ministério das Comunicações. A ONCB compareceu ao evento representada por Mizael Conrado, bi-campeão paraolímpico de futebol.
    A ONCB apóia a declaração da ministra Maria do Rosário ao dizer que duas horas semanais de programação audiodescrita são muito pouco e que nossa meta é chegarmos à totalidade da programação sendo transmitida com o recurso. Cumpriremos o que nos solicitou o secretário-executivo César Alvarez, ao dizer que a participação das pessoas com deficiência será muito importante, fiscalizando a aplicação da Portaria 188 pelas emissoras de televisão e denunciando os casos de descumprimento.
    No dia seguinte à realização deste evento, o presidente da Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, Emanuel Carneiro, divulgou no site da entidade uma nota que demonstra a insatisfação dos radiodifusores com a obrigação de veicularem programas audiodescritos.
    A respeito das declarações contidas nesta nota, a Organização Nacional de Cegos do Brasil, entidade representativa e de defesa de direitos de um segmento da população que o censo realizado pelo IBGE em 2000 estimou em mais de 16 milhões de brasileiros com algum grau de deficiência visual, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:
    1. A exigência de duas horas semanais de programação audiodescrita representa irrisórios 1,2% da programação exibida no mesmo período. Daqui há distantes dez anos, quando a exigência será de vinte horas semanais, representará menos de 12% da totalidade da programação.
    Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo IBGE em 2009 revelou que 95,7% dos lares brasileiros possuem pelo menos um aparelho de televisão. Portanto, é inquestionável que a televisão constitui-se no mais democrático e mais abrangente meio de difusão de cultura, informação, educação e lazer.
    Consideramos estes percentuais um flagrante desrespeito a nossa Carta Magna, emendada pelo Decreto Legislativo 186/2008 – Convenção Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas, que garante a todos os brasileiros, sem distinção, o direito inalienável à cultura, à informação, à educação e ao lazer.
    2. Pesquisas realizadas por diversas universidades brasileiras, norte-americanas e européias comprovam que o entendimento, por pessoas com deficiência, de filmes, peças de teatro, programas de televisão e demais produtos audiovisuais aumenta em até 80% quando acompanhados da audiodescrição.
    Pesquisadores e produtores comerciais de audiodescrição em todo o mundo são unânimes ao afirmar que o recurso deve ser “preferencialmente” inserido nos intervalos dos diálogos, sendo “necessária” a sobreposição sempre que a informação que estiver sendo transmitida de forma visual for mais importante que a informação falada para a compreensão da trama. Mesmo em programas em que os diálogos predominam sobre as imagens, haverá menos necessidade de intervenções do audiodescritor, mas sempre haverá informações visuais importantes para contextualização que deverão ser descritas para as pessoas com deficiência.
    Apesar de existir e ser aplicada em outros países desde a década de 1980, a audiodescrição ainda é uma novidade para os radiodifusores brasileiros, portanto, é compreensível alguma confusão da Abert em relação à aplicação do recurso, mas salientamos que esta questão já foi exaustivamente discutida em diversas consultas públicas e reuniões realizadas entre o Ministério das Comunicações, a Abert e representantes da ONCB. Em diversas ocasiões demonstramos que o Brasil possui audiodescritores em quantidade e qualidade suficiente para atender a demanda inicial estabelecida na Portaria 188. Estamos seguros de que esta confusão será desfeita na medida em que as emissoras de televisão passarem a produzir e veicular programas audiodescritos.
    3. Grande parte dos países europeus estão bastante avançados no que se refere à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, o próprio Parlamento Europeu publicou farta legislação neste sentido, em especial no campo da acessibilidade na comunicação.
    Na Inglaterra, por exemplo, o Ofcom exige que todas as emissoras de televisão, abertas e por assinatura, apresentem relatórios trimestrais da quantidade de programas veiculados com legendas para surdos, audiodescrição e ainda com interpretação na língua de sinais. No relatório consolidado de 2010, o próprio Ofcom destaca que, das 72 emissoras de televisão, abertas e por assinatura, existentes naquele país, 69 não apenas cumpriram como voluntariamente excederam a quota exigida de 10% da programação, algumas ultrapassando o índice de 40% de suas transmissões com audiodescrição.
    Esta informação do Ofcom (disponível no site Accessibility Full Report for 2010demonstra e comprova que o custo da produção e transmissão de programas audiodescritos não representa qualquer ônus excessivo para as emissoras. Reforçamos: várias emissoras, por iniciativa própria, praticaram o dobro do percentual a que estão obrigadas, outras o triplo, algumas chegaram a quadruplicar, conforme se pode constatar no link indicado.
    4. Mas a implantação de audiodescrição nos programas de televisão tem sido mal compreendida pelos radiodifusores de alguns países. Em Portugal, a norma editada pela ERC – Entidade Regulamentadora da Comunicação está suspensa por medida judicial provocada por algumas emissoras comerciais. Nos Estados Unidos, norma editada pelo FCC – Federal Communications Commission esteve judicialmente suspensa entre 2002 e 2010.
    Nos Estados Unidos, a suspensão da norma do FCC deu origem a um movimento conhecido como Vídeo Description Restoration Act. Após oito anos de luta, em outubro de 2010 o presidente Obama sancionou a lei conhecida como 21 th Century Communication and Information Act, que determina a transmissão de pelo menos 50 horas de programação audiodescrita pelas emissoras de televisão daquele país. A princípio, 50 horas por trimestre pode parecer uma quantidade bastante pequena, e realmente o é, mas, se transformarmos a exigência brasileira de duas horas semanais para o mesmo período de apuração estabelecido na legislação americana, veremos que os radiodifusores brasileiros estão obrigados a apenas 24 horas por trimestre.
    Por outro lado, há países que, mesmo não possuindo legislação específica, já aplicam a audiodescrição em parte de sua programação. Pode-se tomar como exemplo a Argentina, país que já anunciou sua opção pelo SBTVD, vem inserindo a audiodescrição em alguns de seus programas por meio do SAP analógico, mesmo antes da Lei de Medios ser regulamentada. Certamente, a aplicação no Brasil de todos os recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência é um importante diferencial competitivo para nosso sistema de televisão digital que pretendemos difundir em outros países.
    5. Outro ponto que gostaríamos de discutir nas declarações do presidente da Abert é a afirmação de que os transmissores de várias emissoras não têm capacidade de transmitir o segundo canal de áudio, e que o sinal distribuído por satélites sofre interferências.
    Desde quando o Ministério das Comunicações realizou a primeira consulta pública para discutir com os empresários da comunicação e com a sociedade a aplicação de recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência na televisão, a Abert vem insistindo em que a audiodescrição fosse exigida somente na televisão digital, alegando que este sistema é o que oferece melhores recursos para esta finalidade, no que foi plenamente atendida com as alterações introduzidas pela Portaria 188/2010 do Ministério das Comunicações. Todos os aparelhos de TV digital disponíveis no mercado têm capacidade para até quatro canais de áudio, dois deles de alta qualidade. A informação que temos é de que a audiodescrição será transmitida por um dos canais de baixa resolução. Portanto, totalmente compatível com os requisitos definidos para o SBTVD ainda em 2006.
    Notícia publicada algumas semanas atrás no site da Abert, informava suas afiliadas sobre a intenção de realizar seminários regionais para esclarecimentos de dúvidas sobre os recursos de acessibilidade. Parabenizamos a entidade por esta iniciativa que, mesmo tardia, certamente será muito produtiva e importante para fazer que os sinais da audiodescrição e do closed caption sejam recebidos com qualidade por milhões de brasileiros ávidos e ansiosos para se tornarem consumidores dos programas televisivos.
    6. Finalmente, também não podemos deixar de alertar para o fato de que os aparelhos de televisão digital são hoje os mais caros existentes nas lojas e, de acordo com estatísticas oficiais, aproximadamente 80% dos 25 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência estão justamente entre os cidadãos de menor poder aquisitivo. Talvez, muito mais que qualquer possível dificuldade técnica, seja este o maior empecilho para a difusão da acessibilidade na televisão para as pessoas com deficiência.
    Sendo estes os esclarecimentos que consideramos necessários, a Organização Nacional de Cegos do Brasil coloca-se a disposição para, a partir de 1º de julho, trabalhar de mãos dadas com o Ministério das Comunicações e a Abert por uma televisão que promova a equiparação de oportunidades e igualdade nas possibilidades de participação para todos os brasileiros, com e sem algum tipo de deficiência. “Nada Sobre Nós, Sem Nós”, este é o lema adotado pelas pessoas com deficiência de todo o mundo após a publicação da Convenção Sobre Direitos das Pessoas com Deficiência, que o Brasil foi um dos primeiros países a assinar.
    Fonte: Organização Nacional de Cegos do Brasil

    Sentir frio demais foge da normalidade

    É só baixar a temperatura dos termômetros para tirar casacos e cobertores do fundo do armário Afê, que frio! - com o objetivo de aquecer o corpo e esquentar os pés e mãos gelados. Na maioria das vezes, o casulo de roupas quentinhas dá mais do que conta do recado, mas, mesmo assim, tem gente que pena com a tremedeira, boca roxa e bateção dos dentes. E, de fato, para determinadas pessoas, a sensação de frio é bem mais intensa. Porém, na maioria das vezes, esta hipersensibilidade pode esconder algum problema de saúde.

    Hipotiroidismo e Síndrome de Raynaud são exemplos de doenças que provocam constrangimento nos pacientes. O MinhaVida conversou com especialistas para tirar as dúvidas sobre o assunto.

    Tireóide em pane
    A tireóide é responsável pela produção de uma série de hormônios que regulam todas as funções do nosso organismo, inclusive as responsáveis pelo controle térmico. Mas, quando essas susbstâncias estão com níveis abaixo do normal, caracteriza-se o hipotiroidismo.

    "Com esses hormônios desregulados, o corpo perde um pouco da sua capacidade de se aquecer com o próprio metabolismo e a pessoa sente mais frio", explica o endocrinologista Frederico Marchisotti, do laboratório Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica, de São Paulo.

    Outro sintoma da baixa hormonal da tireóide é que o coração também bate em uma frequência menor do que o normal. Essa situação desacelerada é caracterizada como bradicardia o contrário de taquicardia, quando os batimentos são acelerados.

    "Com o tratamento hormonal e o uso de medicamentos, este sintoma desaparece e as funções cardíacas voltam ao normal", explica a especialista em cirurgia vascular Aline Lamaita, de São Paulo.

    Síndrome de RaynaudNos dias frios, o corpo humano reage naturalmente à mudança de temperatura gerando uma vasoconstrição das artérias.Quando há um desequilíbrio deste mecanismo natural, acontece a falta de irrigação do sangue nas extremidades do corpo. É quando mãos, pés, pontos de dedos e até o nariz chegam a ficar roxos. Com o comprometimento da irrigação, o sangue deixa de aquecer o corpo e a pessoa sente mais frio.

    Nos casos mais simples, basta agasalhar os membros mais afetados para aquecer. Já nos casos mais delicados, que têm origem cardiovascular, o aparecimento de Raynaud se dá em razão de alguma doença reumática e o paciente pode sentir pontadas fortes nas extremidades e ficar com as mãos e pés ainda mais escurecidos.

    Baixa ingestão de calorias
    Pessoas mais magras são mais friorentas? O assunto gera controvérsias. Para Ellen Simone Paiva, diretora clínica do Centro Integrado de Terapia Nutricional, de São Paulo, a hipersensibilidade ao frio não está relacionada à ingestão calórica em si, mas a sua consequência, que é o peso do indivíduo. "Assim, pessoas mais gordinhas sentem menos frio, já que a gordura é um isolante térmico, e pessoas magras sentem mais frio por lhes faltarem maior quantidade deste isolante", explica

    Por outro lado, o endocrionologista Frederico Marchisotti acredita que frio e calorias podem estar relacionados se levarmos em conta o fato de que o organismo precisa de energia para produzir calor e que só a obtemos através da ingestão de alimentos, embora não haja nenhuma teoria cientificamente comprovada sobre o assunto.

    Aprenda a combinar botas com calças, saias e vestidos

    Comprimentos e modelos podem ter efeitos variados no look
    Elas são versáteis e, quando usadas da maneira certa, compõem um look moderno e cheio de estilo. Cada dia com mais opções de modelos e texturas, as botas de couro e materiais sintéticos permitem parcerias com a maioria das peças do guarda-roupa feminino. "A mulher hoje tem muitas alternativas. O importante não é saber o que está certo ou errado, mas sim conhecer seus pontos fracos e fortes para disfarçar defeitinhos e evidenciar o que se tem de melhor", explica a personal stylist Cris Viana.

    Por exemplo, mulheres de baixa estatura ou com excesso de peso devem evitar as de comprimento médio, que cortam o meio da panturrilha e encurtam as pernas. De modo geral, lembre-se: botas de salto alto e cano longo sempre deixam qualquer produção com muita classe. Como o investimento costuma ser salgado, mas também duradouro, confira algumas das versões mais usadas nas últimas temporadas e veja se encaixam no seu perfil:
    Descubra qual bota faz mais o seu estilo - Foto: Getty Images
    Ankle boot
    Vestida com calça, parece uma bota comum, mas é curtinha e vai só até o tornozelo (ankle, em inglês). Pode ou não ter os dedinhos à mostra, daí a mistura: peep ankle. Boa substituta dos escarpins, ela tende a alongar as pernas quando há alguma fenda no peito dos pés. Se você tem pernas grossas, afine-as com meia-calça da cor da bota. Essa também é a saída para as mais baixinhas, já que o contraste do calçado com a pele pode achatar seu corpo.

    Cano médio
    São ideais para quem quer, além de ficar quentinha, parecer mais magra. De comprimento até quase o joelho, vão bem com calça skinny por dentro ou com meia-calça da mesma cor. Cores diferentes "fatiam" a silhueta. Para não errar, lembre-se de que bota clara engrossa as pernas, enquanto a escura, afina.
    Botas podem ser usadas com vários tipos de roupas - Foto: Getty Images
    Cuissarde ou over boot
    Até as coxas, o cano tem tamanho suficiente para proteger as pernas e fazê-las brilhar na produção. O ideal é usá-las em composições monocromáticas, com peças sobrepostas, como maxicardigans, trench coats e casacos compridos. As cuissardes só ficam bem em mulheres de pernas finas. Se você não tem muita altura, as botas podem deixar seu visual pesado e desarmônico. A melhor saída é investir no pretinho básico. "Elas ficam ótimas com minissaias, vestidos e peças justas, desde que sejam mais fechadas e menos decotadas, para balancear o visual. Como esse tipo de bota já tem forte apelo sensual, ousar nas roupas pode deixar seu look vulgar", afirma Cris.

    Cowboy
    Cheia de detalhes e texturas mescladas, a bota cowboy compõe melhor os looks despojados. Se quiser fugir do visual caipira, evite a dupla com roupa xadrez. Prefira combiná-las com jeans, shorts, vestidos românticos ou estampados. 

     

    De saltos
    A bota de salto alto ajuda a compor produções elegantes e formais, além de deixar você mais alta. Pode ser usada tanto por dentro como por fora da barra da calça. Também fica ótima com saias e vestidos de pouco comprimento. Os modelos de bico fino ajudam a alongar ainda mais a silhueta.

    Montaria
    Inspiradas nos modelos de equitação - de cano médio, bico redondo e fivelas ou elásticos - elas garantem produções casuais e descontraídas. Use-as por cima de calças mais justas, como leggings e skinny. Neste caso, vista peças soltas na parte de cima para equilibrar o visual. "Além disso, são boas para pessoas com pernas grossas, porque fica mais fechadinha na panturrilha", afirma a especialista.

    Veja outros truques para:
    - Parecer mais estreita: Use botas com meia-calça da mesma cor. A parceria deixa o corpo em uma única linha, alongando a silhueta. Adicione cor em detalhes e acessórios como bolsa, batom ou esmalte.
    -Ganhar formalidade: A combinação de vestido reto, meia-calça e bolsa de mão fica elegante em qualquer uma. Aposte em cores neutras como a cinza e o preto.
    -Ficar atual: Ankle boots ou peep ankle são a cara da atualidade. Combine-as com outras tendências como legging de renda, blazer de ombros estruturados e bolsa com alça de correntes.

    Combata a insônia com 15 hábitos

    Uma noite de sono tranquila pode depender de alimentos certos e horários regulares
    Ter uma boa qualidade de sono, além revigorar as energias, é essencial para manter a saúde em dia. Por isso, quem sofre com insônia pode apresentar uma série de problemas, como depressão e ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, mais de 35 milhões de pessoas no Brasil têm o problema, a maioria delas do sexo feminino. "A insônia afeta mais as mulheres do que os homens. Provavelmente, isso ocorre porque elas apresentam uma maior prevalência de doenças que estão associadas à insônia, tais como a ansiedade, a depressão e a fibromialgia", explica o médico especializado em medicina do sono Daniel Inuoe, do Centro de Medicina do Sono do Hospital Santa Cruz.

    Com algumas mudanças de hábito, entretanto, é possível diminuir os riscos de ter uma noite mal dormida. A seguir, veja 15 dicas para evitar esse problema e melhorar a qualidade do sono.

    1. Tenha um horário regular para dormir
    Dormir todos os dias na mesma hora faz o corpo se "programar" para descansar sempre no mesmo período do dia. "Definir um horário fixo tanto para dormir como para acordar diariamente faz com que o corpo gaste e recupere as energias de forma mais eficiente, o que diminui as chances de insônia", explica o médico especializado em medicina do sono Daniel Inuoe. 

    2. Mantenha o peso idealNão ter cuidados com o corpo, além de trazer problemas à saúde, ainda atrapalha o sono. "Pessoas obesas têm mais chances de enfrentar problemas como o ronco e a apneia, o que torna a qualidade do sono bastante baixa", diz o coordenador do setor de ritmos biológicos Sílvio Júnior, do Centro de Estudos em Sonolência e Acidentes da Unifesp. Quando uma pessoa está no sobrepeso, acumula tecido adiposo na região do pescoço. Essa massa extra pressiona as vias respiratórias e, somada a determinadas posições na cama, causa o estreitamento da faringe (ronco) e, em alguns casos, até o fechamento (apneia).  

    3. Não fique na cama
    Um dos erros mais comuns de quem sofre com insônia é insistir em ficar na cama até conseguir dormir. "Se o sono não vier em até meia hora, o melhor é levantar e procurar alguma atividade relaxante, como meditação ou ler um livro", explica Daniel Inuoe

    4. Evite consumir cafeína após 18 horas
    Os alimentos que contêm cafeína podem provocar insônia, já que essa substância é um estimulante. Por isso, é necessário evitar o seu consumo excessivo depois do almoço. Confira os alimentos que contêm a cafeína: café, guaraná, energéticos, alguns refrigerantes e chás (mate, preto, verde). 

    5. Largue o cigarro
    A insônia faz parte da enorme lista de malefícios que o cigarro pode causar. "Durante o sono, o fumante entra em um estado de abstinência à nicotina, o que acaba provocando despertares ao longo da noite", explica o médico especializado em medicina do sono Daniel Inuoe. 

    6. Modere o álcoolMesmo que o álcool ajude algumas pessoas a pegar no sono, por possuir efeito relaxante, ele prejudica a fase profunda do sono. Ele também pode agravar casos de ronco e apneia, já que provoca o relaxamento dos músculos da traqueia. Por isso, deve ser evitado principalmente por pacientes diagnosticados com esses dois problemas.

    7. Prepare o ambiente ideal
    Ter um local confortável para dormir é essencial para ter uma boa noite de sono. Pelo mesmo motivo, boa parte dos casos de insônia é causada pela má escolha do travesseiro, do colchão e dos lençóis. "O nosso corpo precisa estar totalmente relaxado para que consigamos dormir. Por isso, usar um travesseiro com muito baixo ou muito alto- o ideal é que ele tenha 10 centímetros de altura- e um colchão muito duro podem atrapalhar o sono", diz Daniel Inuoe.
    Quanto à roupa de cama, a melhor indicação é a de produtos naturais, como o algodão. Eliminar os sintéticos ajuda no sono e tem influência até no bom humor ao despertar. 

    8. Não ligue a TVAlém de interromper a ação da melatonina, hormônio responsável pelo sono que só é produzido em ambientes escuros, devido à claridade, a televisão também atrapalha por fazer barulho de forma não contínua. "O nosso sono é dividido em fases: o sono superficial e o sono profundo. É apenas na segunda fase que o corpo consegue recuperar as energias. Quando há uma alternância entre sons altos e baixos, o organismo fica em estado de alerta e não conseguimos passar para a fase profunda do sono", diz Daniel Inoue. O mesmo acontece com quem tem mania de ouvir músicas agitadas na hora do repouso.
    Outro ponto negativo da televisão é que, quando uma pessoa está com insônia e vai logo ver um programa na TV, fica mais concentrada. "Isso só nos deixa com menos sono ainda", explica o especialista.

    9. Tenha uma alimentação leve
    É muito importante ter o cuidado de diminuir a ingestão de comidas gordurosas e evitar o consumo de grandes quantidades de alimentos antes de dormir. Assim, você facilitará a digestão, favorecerá o sono e evitará que as colorias desses alimentos sejam armazenadas na forma de gordura, uma vez que, durante a noite, o metabolismo é mais lento.

    10. Coma banana!
    Um estudo feito por pesquisadores da Universidade das Filipinas mostrou que pessoas que ingerem bananas pouco antes de dormir têm menos chances de insônia. "A banana é um alimento muito rico em triptofano, que é um precursor da serotonina que, por sua vez, é um neurotransmissor que está presente nas áreas controladoras do sono no cérebro", explica o especialista Daniel Inoue.
    Outros alimentos ricos em triptofano são: ovo, carne, peixe, amendoins, leite e seus derivados.

    11. Acupuntura
    Segundo o acupunturista Adriano Zumstein, do Instituto Brasileiro de Acupuntura e Massoterapia, a acupuntura consegue tratar aproximadamente 90% dos casos de insônia, já que combate a ansiedade e o estresse. "O tratamento é feito entre cinco e dez sessões, o que demora por volta de um mês", diz o especialista. 

    12. Leia um livro
    Boa para o corpo e para a mente, a leitura ajuda a melhorar a insônia, mas é preciso ter alguns cuidados. "A leitura de livros pode facilitar o início do sono, porém é preciso lembrar que, para uma leitura adequada, é necessária uma boa iluminação. A luz quando muito intensa atrapalha o sono, porque inibe a liberação da melatonina, um hormônio indutor do sono", explica Daniel Inoue. Além disso, é preciso escolher um livro com leitura fácil, que não precise de muita concentração para ser lido e entendido. 

    13. Beba chá morno
    Os chás que não são à base de cafeína, em geral, ajudam a relaxar e, por isso, são bons indutores do sono, mas o alerta fica para a temperatura da bebida: "Um chá de camomila ou erva-doce, por exemplo, faz bem porque relaxa, só que as altas temperaturas elevam a temperatura corporal e isso também pode causar insônia. Por isso, prefira chás em temperatura ambiente e evite bebidas muito quentes antes de dormir", diz o coordenador do setor de ritmos biológicos Sílvio Júnior, do Centro de Estudos em Sonolência e Acidentes da Unifesp.

    14.Faça ioga
    Segundo um estudo feito pelo Tri Health Sleep Center, em Cincinatti, nos Estados Unidos, a ioga pode auxiliar o combate aos problemas do sono relaxando músculos tensos, liberando a tensão e colocando o corpo em um profundo estado de relaxamento, facilitando o sono de quem tem dificuldade de dormir.  

    15. Evite atividades estimulantes antes de dormirDe acordo com Daniel, exercícios físicos realizados no período noturno podem atrapalhar o sono, já que várias substâncias estimuladoras, como o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina, são lançadas na corrente sanguínea durante e após as atividades. Durante crises de insônia, há pessoas que começam a fazer exercícios por achar que isso gastará energia. 

    ·   ATENÇÃO!

    Além das dicas acima, é sempre importante que o paciente seja avaliado por um médico especialista em Medicina do Sono, com o objetivo de identificar possíveis doenças ou condições prévias que favoreçam o surgimento de insônia, ronco e apnéia do sono! Cuide-se! Dr. Murilo Lima (médico do sono - http:// drmurilolima. wordpress. com)

    sexta-feira, 1 de julho de 2011

    Fumante passivo sofre em dobro

    Quem é obrigado a engolir a fumaça tem duas vezes mais risco de ter câncer de pulmão

    Os malefícios do cigarro estendem-se aos chamados fumantes passivos. O problema é que, além de engolir a fumaça a contragosto, eles acabam expostos a mais riscos do que o viciado em si. Sim, estamos falando daquelas pessoas que convivem com fumantes, absorvem suas baforadas ou mesmo freqüentam ambientes cheios do tóxico véu cinza. A fumaça da ponta do cigarro tem três vezes mais elementos cancerígenos , alerta a psicóloga Silvia Ismael, do Hospital do Coração, em São Paulo.

    Por isso, estudos mostram que quem fuma por tabela têm duas vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão do que os fumantes ativos e 40% mais chance de um infarto. Há pesquisas que comprovam também o aumento da incidência de catarata e diabete nos fumantes passivos.

    O cenário é ainda mais assustador em relação às crianças. Sabes-se que no mundo há 700 milhões de pequenos que padecem de doenças respiratórias

    por causa do fumo passivo. Isso sem contar os bebês expostos ao cigarro ainda na barriga da mãe. Durante a gravidez, as tragadas levam ao amadurecimento precoce da placenta, que pode disparar um parto prematuro, comprometem o desenvolvimento do feto e podem causar problemas respiratórios ao nascer, além do baixo peso. E há médicos que ainda recomendam fumar menos! , espanta-se Silvia. Para essas pequenas vítimas, fumar menos não melhora a situação.


    O risco dos fumantes passivos tem relação com a sensibilidade individual e a quantidade da exposição , esclarece Ciro Kirchenchtejn. Conforme a carga recebida, a pessoa pode desenvolver exatamente as mesmas doenças de quem fuma por opção.

    Quais são os efeitos do fumo passivo?
    A fumaça do seu cigarro (fumo passivo) pode colocar a saúde dos seus familiares em risco. Mesmo que você tente fumar fora de casa, ainda traz nicotina para sua casa por meio das suas roupas, mãos e dos cabelos.

    Bebês cujos pais fumam:
    Estão mais propensos a ter infecções de ouvido, pneumonia e bronquite nos primeiros anos de vida
    Têm um risco maior de morrer precocemente
    Possuem maiores chances de desenvolver um câncer ou problemas do coração
    Estão mais propensos a serem fumantes também

    Quando você pára de fumar, reduz todos esses riscos de ter problemas de saúde na sua família. Além disso, aumenta a probabilidade de seus filhos não fumarem ou pararem de fumar, caso eles já fumem.