segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Toques carinhosos têm efeito analgésico sobre a dor

Nos dias mais cinzentos, um abraço carinhoso ou um simples toque de mais afeto fazem toda a diferença. Por mais difícil que seja a situação, o gesto simples consegue até mesmo arrancar um sorriso. E, segundo a Ciência, não se trata apenas de uma resposta educada: é uma reação de alívio.

Pesquisadores da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, acabam de identificar que a pele conta com terminações nervosas capazes de diminuir a sensação de dor. Os estudiosos têm chamado esses nervos de receptores de prazer .

Os estudiosos entendem que pode estar aí a chave para entender por que algumas pessoas gostam tanto de passar cremes, escovar os cabelos ou ganhar massagens: a presença dos nervos estimularia o bem-estar proporcionado por essas atividades. A maioria dos receptores de prazer, no entanto, concentra-se na palma das mãos e na sola dos pés.

Isso explica por que, muitas vezes, é preferível receber um abraço a ouvir palavras de conforto. O simples toque de outra pessoa já produz um efeito anestésico sobre o corpo, diminuindo o sofrimento.

Enxaqueca: Seis hábitos que você deve evitar para não piorar a dor


A dor de cabeça parece que já faz parte do nosso dia a dia. São tantas as atividades, os problemas, o estresse e as cobranças que é inevitável sentir, ao final do dia, aquelas pontadas latejantes lá no fundo. Pior é quando essas dores passam a ser constantes e intensas. Aí vem aquela sensação de que a cabeça vai explodir, os olhos ficam sensíveis à luz e a qualidade de vida cai muito. O nome disso? Enxaqueca.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBC), existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. Dentre elas, a enxaqueca é, talvez, a que mais afeta a qualidade de vida dos pacientes. "A enxaqueca é muito mais que uma dor. Dá a sensação de que a cabeça está enorme, pulsando, martelando ou que o cérebro está sendo pressionado num ritmo enlouquecedor. Tudo passa a incomodar: a luz é uma tortura, os odores são um sacrifício, os sons transformam-se em ruídos ensurdecedores, o estômago revira e os vômitos são a consequência natural. Esse martírio pode durar dias, num vai e vem de intensidade maior e menor que impede a realização da maior parte das atividades do dia", explica a endocrinologista Ellen Simone Paiva, da Unifesp.  

Segundo a SBC, cerca de 30 milhões de brasileiros sofrem com esse problema e, dentre esses, 75% são mulheres. "Muitas podem ser as causas da enxaqueca, desde problemas tensionais, normalmente associados ao estresse, até resultantes de tumores, aneurismas, medicamentos fortes e até ressaca", ensina a especialista. Uma pesquisa recente publicada na Nature Medicine descobriu que o DNA pode fazer umas pessoas serem mais propícias a ter enxaqueca do que outras. Tudo por conta da presença de um gene conhecido como Tresk, que faz com que fatores do ambiente ativem áreas do cérebro que controlam a dor, inativando-as. Os especialistas agora estão focados na formulação de um medicamento que ative essa área do cérebro.

Quem sofre com a dor insuportável sabe o quanto é difícil ficar simplesmente esperando que ela passe. Mas, para além dos vários tratamentos para o problema, existem alguns hábitos que quem quer se livrar de vez da enxaqueca, deve abandonar. Confira a lista abaixo:  

1. Abuso de analgésicos
Quem abusa de analgésicos para se livrar da dor, ou seja, toma mais de um comprimido por semana corre o risco de alimentar a própria dor. "O analgésico bloqueia todos os mecanismos de defesa natural para combate da dor de cabeça. O uso prolongado e indiscriminado desse tipo de medicamento faz com que o corpo fique dependente do medicamento", explica a neurologista Claudia Klein, especialista do Minha Vida.

Em outras palavras, o organismo fica viciado a tal ponto que passa a "produzir" a dor para que o analgésico precise agir. Além disso, o analgésico também impede a produção de serotonina, hormônio neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento, agravando a dor depois de certo tempo. "Muitas pessoas costumam tomar o analgésico ao menor sinal de dor e, assim, esquecem de tratar o problema. É preciso buscar tratamentos reais com medicação indicada o médico especialista", aconselha Claudia Klein.  

2. Má alimentação
De acordo com a neurologista, alguns alimentos devem ser evitados por quem sofre de enxaqueca, como, por exemplo, o aspartame, condimentados, leite e derivados, alimentos cítricos, chocolate e café. "Esses alimentos contêm substâncias que interagem com a bioquímica cerebral do organismo, alterando a ação de determinadas enzimas e diminuindo a quantidade de serotonina, hormônio ligado à enxaqueca", explica Claudia Klein. Além disso, a especialista afirma que pior do que o consumo desses alimentos, é ficar em jejum por tempo prolongado - mais de 4 horas sem comer - ou ter uma alimentação baseada em frituras e doces, por isso, ter um cardápio equilibrado e controlado é uma ótima medida preventiva.  

3. Tabagismo
Que fumar é uma bomba para o organismo, todo mundo já sabe. A novidade é que, além de todos os males, a nicotina ainda é associada à alteração da circulação sanguínea e enrijecimento dos vasos sanguíneos, o que, segunda a neurologista Claudia Klein, também pode acabar provocando a enxaqueca.

Além disso, um recente estudo norueguês publicado pela revista médica Neurology avaliou 6 mil estudantes e descobriu que o tabagismo, associado ao sobrepeso e ao sedentarismo, triplica as chances de jovens desenvolverem enxaqueca. Os autores disseram não ter ficado claro se esses fatores do estilo de vida provocam a cefaleia ou se eles agem mais como desencadeadores em jovens já vulneráveis. Pelo sim, pelo não, é melhor prevenir e ficar longe do cigarro.  

4. Ser sedentário
Uma pesquisa conduzida na Suécia demonstrou que pessoas que se envolvem em um programa de atividades aeróbicas apresentam queda significativa na frequência e intensidade das dores de cabeça crônicas e enxaqueca. O programa de treinamento aplicado na pesquisa consistia em treino de 40 minutos de bicicleta ergométrica praticada três vezes por semana.

"A pessoa que sofre de enxaqueca já tem uma produção baixa de serotonina, e os exercícios físicos estimulam a produção desse hormônio. Se a pessoa não fizer nenhum tipo de atividade que compense essa baixa, vai ser difícil reverter o quadro", explica a neurologista Claudia Klein.

5. Consumir álcool
Como a enxaqueca é um problema de origem vascular, cuja dor é provocada pela contração e dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser uma opção ruim para quem lida com o problema. A especialista Claudia Klein explica: "As bebidas alcoólicas quando ingeridas em excesso provocam dilatação dos vasos do corpo e do cérebro, o que acaba acentuando o incômodo da enxaqueca."

6. Se render ao estresse
Tudo o que gera estresse e desequilíbrio para o organismo pode agravar a enxaqueca de quem já tem predisposição. Trabalho em excesso, ficar sem comer por muito tempo, nervosismo, insônia ou dormir pouco, chateação e outros problemas emocionais podem ser uma porta aberta para a dor incômoda. Quem sofre com os dramas do estresse, deve procurar tratamento. Buscar métodos, como massagem e acupuntura, e dar mais valor ao momentos de lazer e relaxamento são atitudes importantes. "A acupuntura é bem eficiente, pois provoca microestímulos que ajudam o corpo a recuperar o equilíbrio de forma natural", garante a neurologista Claudia Klein.

Ressalte seu rosto com os óculos certos


O exagero está ali, bem à mostra no seu rosto. A moda dos óculos grandes, que tomam praticamente metade das bochechas e da testa, chegou para ficar. Em vários formatos, com armações tradicionais ou coloridas, bastante ousadas, os acessórios tornaram-se peça fundamental em qualquer look, dos mais despojados ao mais clássico e formal.

Para experimentar um modelo oversize, no entanto, todo critério é pouco. O esteta óptico e designer da ótica Ventura, Francisco Ventura, lembra que a novidade não pode dispensar um requisito: conforto. "Se você não se sente à vontade, o modelo acaba com o visual, por mais sofisticado que ele seja".

Metade da sobrancelha de fora é o pecado mais comum e, geralmente, reflete que você ainda não tem segurança para experimentar um oversize. "O ideal é que elas fiquem totalmente cobertas pela armação", diz Francisco. Quanto às maçãs do rosto, elas devem ficar com mais da metade cobertas (nada de tampar somente a região das olheiras, por exemplo). Também repare no apoio nasal: ele precisa ficar justinho, e não na ponta do nariz.

O primeiro passo para acertar é pensar no formato do seu rosto . "Os óculos podem suavizar ou realçar determinadas linhas do rosto, dependendo da maneira como as linhas se apresentam", diz o especialista.

Rosto quadrado
A melhor opção está nas armações com cantos mais retangulares e que apresentam detalhes de fio de náilon. Esses modelos conseguem suavizar as linhas do rosto, proporcionando um visual mais delicado e feminino.

Rosto redondo
Modelos com linhas retas dão uma afinada no seu rosto. Prefira armações quadradas ou retangulares, que garantem esse efeito de maneira bem sutil.

Rosto Oval
O formato oval do rosto é o mais flexível de todos. As linhas curvas e o comprimento longilíneo permitem que quase todos os modelos sejam usados de maneira bastante harmoniosa e com muito charme.

Rosto Triangular
A aparência de testa larga e queixo fino pede armações redondas, estreitas e ovais para suavizar essas linhas.

Ambientes fechados
Você já deve ter deparado com pessoas que não largam os óculos nem em ambientes fechados. Será que isso não deixa visual pesado? O especialista afirma que, com bom senso, o acessório até dá um charme a mais para sua produção. "Numa festa black-tie ou num casamento, noturnos, vai parecer que você está escondendo uma cicatriz. Os óculos criam uma barreira entre você e os outros convidados. No mais, vale testar , diz Francisco. "O importante é não exagerar na dose, e lembrar que uma conversa é sempre mais gostosa quando olhamos nos olhos".


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Escova progressiva: desvendamos as 15 maiores dúvidas


 
Pontas duplas, fios ressecados, cabelos volumosos, sem forma ou indisciplinados, o fato é que não existe mulher que não esteja insatisfeita com a aparência das madeixas. E entre os motivos das idas aos salões de beleza está um dos procedimentos mais pedidos aos cabeleireiros nos últimos tempos e o mais controverso dos alisamentos: a escova progressiva. O resultado são fios lisinhos e sem a desvantagem de ter que passar horas na sessão estica e puxa da escova e da chapinha. O problema é que para conquistar os tão almejados cabelos lisos, as mulheres se submetem a este tratamento químico sem antes analisar com cuidado todos os prós e contras da transformação.

São diversas as opções de escova progressiva. Tem a de morango, chocolate, mel, marroquina, de leite, de frutas e dúvidas a respeito da real diferença entre elas e como escolher a mais adequada também não faltam. Além disso, o principal elemento químico da maioria das progressivas - o ácido fórmico ou formol - é fiscalizado pela Agência de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Em excesso nas fórmulas, eles provocam desde queda de cabelo, intoxicação e até queimaduras no couro cabeludo. Por isso, é necessário cautela para escolher o melhor tipo de progressiva para o cabelo. A seguir, o hairstylist Gennaro Preite, consultor de beleza da marca de escovas Condor, esclarece essa e outras dúvidas sobre a progressiva. Confira:


1- A escova progressiva economiza mesmo tempo em frente ao espelho?

O principal objetivo do tratamento é alisar os fios e reduzir o volume. Além disso, ela oferece uma praticidade mais duradoura do que outros tratamentos com a mesma finalidade. O método chega a durar até quatro meses nos fios. Depois desse tempo, o cabelo já cresceu o suficiente para o volume da raiz começar a incomodar novamente. Ao realizarem a progressiva, as mulheres, que antes gastavam muito tempo arrumando o cabelo, só precisam de alguns minutos para finalização. Um pouco de ar quente do secador já ajuda a moldar o cabelo pós-progressiva.

2- O procedimento é indicado para qualquer tipo de cabelo?
Não. Ela é indicada para cabelos crespos e volumosos, mas é desaconselhável para cabelos afro, que tem fios porosos. O que costuma acontecer é que, geralmente, o cabelo crespo (bem espiral) tem um número menor de cutículas (escamas) e o produto acaba fixando menos. Quando o procedimento de selagem é feito nesse cabelo afro, os fios ficam mais grossos. Além disso, o procedimento é vetado para as crianças. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbe a aplicação de produtos químicos em crianças. Mas, mesmo assim, alguns profissionais aceitam fazer progressiva em crianças, apesar de saberem o risco do procedimento e as mudanças pelas quais a estrutura capilar de uma criança passa.


3- Cabelos danificados podem fazer progressiva?
O mais importante é fazer uma análise dos fios com um profissional especializado. Se os fios estiverem fragilizados e quebradiços, é importante recuperá-los antes de agredi-los novamente com mais química. O procedimento mais aconselhável é a hidratação. Nesse caso, as cauterizações devem ser evitadas, pois geralmente elas têm um creme reestruturador muito forte que acaba deixando o fio selado e brilhante, mas não hidratado.

4- As mulheres que já têm algum tipo de química no cabelo podem fazer a progressiva?
Depende. Nos cabelos tingidos ou com mechas, pode-se fazer a progressiva. Dependendo do caso a tintura e a progressiva podem ser realizadas no mesmo dia, mas tem que ter o aval de um profissional qualificado. Além disso, os cabelos que passaram por um procedimento recente de relaxamento, devem esperar uma semana, no mínimo, até o cabelo estar preparado para um novo procedimento capilar.

5- Cabelos sem química não se beneficiam tanto quanto os tingidos da progressiva?
É verdade. O cabelo "virgem" não tem um bom resultado com a progressiva. Geralmente, os cabelos sem química têm fibras de queratina em perfeito estado, sem fissuras ou aberturas. Então, o produto da progressiva tem uma maior dificuldade de penetrar no fio e fazer efeito.Para atingir o resultado esperado, alguns profissionais realizam algum procedimento químico, como uma tintura ou um relaxamento, antes de fazer a escova progressiva. 

6- A (Anvisa) recebe várias denúncias a respeito de salões que utilizam formol. Qual o limite permitido? Quais os riscos do formol?
O limite máximo permitido nas fórmulas dos produtos é de 0,2 %. O formol pode acelerar a queda de cabelo, causar coceiras, descamação do couro cabeludo e problemas respiratórios. Sem contar a estrutura do cabelo, que sofre muito mais danos, com os fios ficando sem flexibilidade e se partindo. Quando isso acontece, o aspecto é de muito fios mais curtos em torno da cabeça, ao lado das têmporas, como se fossem fios novos, mas que são, na verdade, o cabelo que foi danificado pelo excesso de química.

7- Como saber se o produto usado tem formol além do permitido em sua composição?
O cheiro forte e peculiar do formol é a melhor maneira de saber. Outra forma é pedir para verificar a embalagem e se estiver escrito "Formaldeído" ou "Poliformol" e variantes quer dizer que existe a presença desse hipermeabilizante. As indústrias químicas tentam de todo jeito alterar o nome dele nas embalagens para ficar mais difícil de entender e localizar o elemento, mas com um pouco de atenção é possível constatar a presença de formol. Fiscalize o rótulo e verifique as quantidades de formol , que deve ser de 0,2% na composição.

8- O formol tem substitutos mais "amigáveis"? Eles prejudicam o cabelo de alguma forma?
 Existem dois substitutos para o formol: o Tioglicolato de Amônio e a Etalonamina que é uma "prima" da amônia só que mais potente. Ambos não prejudicam o cabelo como o formol. O cabelo é regido por um pH, quando ele está ácido as escamas ficam fechadas e quando ele está alcalino as escamas ficam abertas. No procedimento da progressiva, um xampu de limpeza profunda é utilizado para abrir as escamas capilares, retirar os sais minerais e deixar o formol atuar, quebrando as cadeias e fibras internas dos fios e diminuindo o volume do cabelo. No entanto, as duas substâncias substitutas do formol não danificam o cabelo e não retiram moléculas da medula do fio. Elas apenas confundem as cadeias e fibras internas fazendo com que o cabelo perca a identidade e assim, podendo ser moldado com aspecto liso ou cacheado. 

 
"Liso natural, com balanço e pontinhas modeladas, não é o resultado alcançado com a progressiva"


9- Se realizada da maneira correta, a progressiva hidrata e dá brilho aos fios?
Não, esta não é a finalidade do procedimento. Alguns fabricantes desenvolveram fórmulas que reúnem alisantes mais um creme reconstrutor. O processo em que o creme alisante é misturado com um poderoso hidratante, geralmente a queratina, é o de selagem. Estes produtos dão a impressão que o cabelo está hidratado por causa do brilho que deixam nos fios. Mas brilho não é sinal de cabelo hidratado.

 10- Quem tem algum tipo de alongamento pode fazer a progressiva?
Para quem já tem um alongamento, como o megahair, a progressiva não é recomendada, pois não daria para escovar o cabelo e essa é uma das etapas do processo. Para quem ainda não alongou as madeixas, e quer adotar os dois procedimentos, o mais recomendado é fazer primeiro a progressiva e depois o alongamento.

 11- Fica bom alisar apenas uma parte do cabelo, como a franja?
Funciona. Mas é importante separar muito bem as mechas em que se deseja fazer a progressiva, a franja, do restante do cabelo. O mais comum é fazer a progressiva somente na raiz e no comprimento do cabelo. Nas pontas, os profissionais não deveriam passar o produto, porque elas ressecam demais com o processo.

 12- Como fazer para o resultado da progressiva ficar mais natural e não tão escorrido?
Não tem como regular a intensidade da progressiva, porque a progressiva não funciona como os alisamentos tradicionais que possuem diferentes forças. Até 2001, quem queria alisar recorria aos alisamentos ou relaxamentos, sendo que os alisamentos são indicados em diferentes níveis, dependendo da estrutura do cabelo. Com o surgimento da progressiva, as mulheres ficaram ávidas atrás do cabelo ultraliso, mas esse liso natural, com balanço e pontinhas modeladas, não é o resultado alcançado com a progressiva.

 13- Existem no mercado diversas opções de escova progressiva: de flores, mel, chocolate, leite, marroquina... Qual a principal diferença entre elas?
O cheiro. Na verdade, o percentual de alisante também pode mudar. Entretanto, a principal diferença entre eles é o cheiro mesmo e, em geral, quanto mais forte for a fragrância, é sinal de que o alisante também é.

14- O teste de mecha deve ser realizado antes de realizar a escova?
Sim. Cada caso é um caso. Não é todo cabelo que se pode fazer a escova progressiva. Por isso, é fundamental um teste de mecha para verificar a resistência do cabelo àquele produto químico.  

15- Quais os cuidados para fazer a progressiva durar mais?
Os cuidados básicos envolvem evitar prender ou colocar grampos logo após fazer a progressiva, pois o cabelo ainda está muito sensível e não torcer o cabelo para não ficar marcado. Além disso, é muito importante realizar hidratações no salão para recuperar os fios depois do procedimento químico. Dependendo do fabricante do produto, é preciso ficar um, dois ou três dias sem lavar os fios. Também têm aquelas que exigem que fique três dias antes e três dias depois sem lavar para que o produto tenha uma ação melhor. Tudo isso deve ser orientado pelo profissional que vai realizar o procedimento.



Saiba como prevenir e tratar as manchas nas axilas

Com o tempo esquentando, o drama de muitas mulheres volta a incomodar: a pele das axilas escurecida. No inverno, o problema fica escondido, já no verão é o motivo número 1 para que as peças com mangas dêem lugar às regatas e alcinhas muito mais fresquinhas.
O escurecimento da pele é mais comum nas peles morenas e negras, mas quem tem pele clara também pode sofrer com as manchas. Isso porque, elas podem ser causadas pelo excesso de melanina ou por agressões que a pele sofre.
"Em geral, as agressões são ocasionadas pelo atrito da pele com o tecido da roupa, depilação, alterações hormonais e desodorantes que contem álcool em suas fórmulas", explica o dermatologista Jorge Mariz. A quantidade de suor também pode causar as manchas, assim como a obesidade (já que, quando há excesso de peso, o atrito é maior.
Mas existem tratamentos que são capazes de clarear as axilas, deixando a região livre da pigmentação escura. São boas opções para solucionar o problema os clareamentos com laser, que removem parte da pigmentação escura, ácidos clareadores e peelings superficiais. "O tipo de tratamento, o número de sessões e os resultados vão depender do grau de hiperpigmentação da pele", explica Jorge Mariz. "Nas peles onde o problema é superficial os tratamentos mais comuns são feitos com cremes despigmentantes, que são aplicados diretamente sobre o local", diz o especialista.

Peeling
O peeling é o tratamento mais eficaz, mas também o mais agressivo, já que queima a região escurecida. "No peeling, usamos uma substância ácida para queimar a região. Esta queimadura superficial provoca uma descamação e consequente remoção da hiperpigmentação total ou parcial da pele", explica o dermatologista Cesar Cuono. Mas, por ser superficial, o tratamento não resolve os casos em que a área está escura demais. Durante a aplicação, você sente apenas um ardor. Mas a sensação passa em minutos e nenhum desconforto permanece (a não ser a descamação que irá acontecer).

Luz pulsada
É um dos tratamentos mais recomendados para as manchas muito escuras. A luz pulsada funciona à base de raios luminosos que ajudam a diminuir a pigmentação extra da pele. "Os raios são absorvidos pela melanina acumulada e destroem este pigmento. Dependendo do tipo de pele e da concentração de melanina, pode-se sentir uma picada no disparo da luz, seguida de uma sensação de ardor. Mas o desconforto some em poucos minutos", explica o dermatologista Cesar Cuono.

Tratando em casa
Já existem desodorantes que prometem ajudar a reverter o problema. Os produtos são livres de álcool e possuem nutrientes que ajudam acelerar o processo de renovação da pele, ajudando a remover as células escuras.

E muito cuidado com as receitinhas caseiras para clarear a pele. Elas não funcionam e podem até colocar sua saúde em risco.

"O limão, por exemplo, é ácido e quando exposto ao sol, pode queimar e provocar lesões graves na pele. O ideal é procurar um especialista e investir em tratamentos seguros", explica a dermatologista da Unifesp, Solange Teixeira.

Conheça outros perigos:
-Maisena: o amido realmente acalma a irritação aliviando o problema, mas não é capaz de clarear a pele, por isso, não funciona.
-Limão com açúcar: essa é a pior saída. Se exposto ao sol, você poderá sofrer queimaduras graves.
-Fubá com aveia: a espessura granulada da mistura pode ferir ainda mais a pele, provocando o escurecimento mais intenso.
-Água oxigenada: é um produto químico que pode agredir a pele de forma intensa, provocando lesões, queimaduras e até intoxicação.
-Talco: ele ajuda a diminuir o atrito no local, porém, sua composição química pode irritar a pele causando o efeito contrário. Faça o teste antes de usar. Previna as manchas escuras .

Algumas medidas preventivas ajudam a afastar as manchas das axilas. Veja quais são elas:
-Nunca use desodorantes ou cremes com álcool na fórmula
-Use e abuse de cremes hidratantes -Prefira a depilação com cera ou a laser à feita com lâmina
-Use roupas mais leves e menos coladas ao corpo para não irritar a pele
-Prefira desodorantes com substâncias hidratantes e que controlam o suor (antitranspirantes)


Truques simples garantem que a maquiagem dure mais tempo

Retocar a maquiagem  já faz parte da rotina das mulheres, mas a maioria delas confessa que adoraria pular essa parte. É a sombra que apagou, o batom que já está desbotado, o blush que desapareceu: toda a produção feita com esmero no início do dia mal consegue aguentar até a hora do almoço, e fica a sensação de que toda a arrumação foi tempo perdido. Mas dá para reverter esse quadro. A seguir, especialistas ensinam dicas infalíveis para fazer o make durar mais e para você permanecer um arraso.

Preparando a pele
O primeiro passo para evitar que a maquiagem desmanche rapidinho é preparar bem a pele para receber a cobertura de base, pó e corretivo. Mas para isso, é importante identificar seu tipo de pele antes de aplicar os cosméticos. "Evitar que a pele fique muito brilhosa ou ressecada é a garantia de que a maquiagem vai durar", explica a maquiadora Suely Ferreira, do salão de beleza Studio W, de São Paulo.
Se a sua pele for oleosa, use um tônico facial ou soro fisiológico para retirar o excesso de sebo e de impurezas, que obstruem os poros. Porém, se ela for seca, aplique um hidratante facial que não seja muito oleoso. De acordo com Suely, qualquer tipo de oleosidade contribui para que a maquiagem saia depressa. "A oleosidade  excessiva da pele se mistura com os produtos, dificultando a fixação deles", explica a maquiadora.

Sombra intacta
A sombra é uma forte aliada quando o assunto é valorizar o olhar. Além de destacar as pálpebras, ela é capaz de iluminar a expressão, disfarçar olheiras e até aumentar ou diminuir o tamanho dos olhos. Só que todos esses benefícios se tornam passageiros quando o produto logo se desfaz. A solução, nesse caso, é aplicar corretivo, do tom da pele, na região das pálpebras.
"O corretivo entrará em contato com a sombra, que é seca, e vai melhorar a aderência dela na pele", explica a maquiadora do Studio W. "Além disso, ele serve para revelar a verdadeira cor da sombra. " Evite usar cremes hidratantes no local, pois deixarão a pele oleosa e a sombra acabará se depositando nas ruguinhas da pálpebra, formando vincos.
O maquiador Alexandre Krizek, diretor do Instituto Krizek, também acrescenta a importância de aplicar base e pó opacos (sem brilho) nas pálpebras. "As mulheres acreditam que a sombra os torna dispensáveis. Muito pelo contrário, com a cobertura a fixação é muito mais eficiente e duradoura ", explica o consultor.

Rosto sempre corado
O blush é a pedida para definir os traços do rosto, revelar a estrutura da face e conferir uma cor saudável e natural às bochechas. O segredo para garantir uma maior durabilidade dessa maravilha é apresentar uma pele com textura uniforme. Após ser tonificada, uma base deve ser aplicada para disfarçar as imperfeições e alisar a superfície.
Vale também usar pó antes de passar o blush, que deve sempre ser aplicado com um pincel macio. Para quem está indecisa sobre a cor da base, a dica é procurar o tom mais próximo do seu tom de pele. E sem esquecer o tipo de cada uma. "Peles mais secas precisam de uma base que tenha vitaminas próprias para hidratar, enquanto peles mais oleosas pedem produtos que controlem o excesso de brilho", explica Suely.

Boca em destaque
De acordo com a maquiadora do Studio W, quem é fã de lábios coloridos deve passar o batom  por etapas para contar com seu efeito prolongado. Primeiro, aplique uma camada com a ajuda de um pincel de cerdas finas e, em seguida, remova o excesso com um lenço de papel.
Depois, passe uma segunda camada e, por cima dela, deposite um pouco de pó compacto. "Passe levemente a ponta do dedo no pó e dê batidinhas sobre os lábios", ensina Suely. Por último, passe a terceira camada de batom. Segundo o maquiador Alexandre Krizek, também vale investir no lápis de boca para fixar o cosmético. "O lápis pode ser aplicado em todo o lábio, e não só no contorno. Depois, passe o batom", explica.

Spray fixador
Uma outra alternativa para fazer a maquiagem durar mais tempo, é investir em sprays fixadores específicos, que protegem a maquiagem de qualquer alteração. É ideal para garantir a integridade do look em eventos que exigem grande produção, como festas e casamentos. Segundo o maquiador Rogério Mello, do salão Up Hair Design, após a finalização do make , ele deve ser aplicado a cerca de 60 centímetros de distância do rosto. "O produto faz a maquiagem ficar no rosto até o momento em que tiver de ser retirada", completa o maquiador.