sábado, 12 de fevereiro de 2011

Saiba como tratar a queda de cabelos

Pesquisas revelam um aumento de 10% ao ano no número de casos em mulheres


A queda e diminuição de cabelos não é apenas um problema do sexo masculino, portanto não pode ser chamada de calvície, uma vez que este termo só se aplica à rarefação capilar, devido a problemas genéticos.

Acredita-se que o estilo de vida das mulheres é que leva ao quadro. O stress provoca no corpo alterações hormonais, que podem levar a queda dos fios.

Toda vez que percebemos uma maior queda de cabelos, provavelmente estamos diante de um quadro de perda anormal. Os cabelos (até 100 fios) perdidos todos os dias, não são vistos, pois esta perda se dá durante todo o dia.

A queda é mais visível durante o banho ou na hora de pentear, entretanto ainda é normal. A patológica é aquela que a pessoa perde mais de 150 fios por dia. No outono, os cabelos realmente caem mais do que na estação anterior, que é o verão.

Isso acontece porque a pele possui sensores de luminosidade, que sofrem mais estímulos no verão, fazendo com que os cabelos cresçam mais e caiam menos nesta estação.

Com a chegada do outono, os fios começam a cair, dando a impressão de uma queda maior. Para diagnosticar o quadro e a existência de problema capilar são necessários exames de rotina que envolve a bioquímica do sangue para se avaliar todos os hormônios (da hipófise, da tiróide, da supra-renal e dos ovários e testículos no homem), e também o metabolismo, dosando reservas de ferro, zinco, cobre, vitaminas e, se necessário uma biopsia do couro cabeludo.

O papel dos xampus
 Infelizmente, os xampus são apenas coadjuvantes do tratamento, pois não é possível reverter o quadro de queda apenas com esse produto. Os xampus antiqueda são bons para manter o couro cabeludo estável e limpo, especialmente quando há presença de dermatite seborréia ou caspa.

"Toda vez que percebemos uma maior queda de cabelos, provavelmente estamos diante de um quadro de perda anormal".

As substâncias que existem hoje, aprovadas pelos ministérios da saúde dos países onde eles estão presentes são:

Para homens:
Tópicos:
- Minoxidil: ao contrário do que se pensava, o minoxidil, apesar de ser um vaso dilatador, não atua com esta função no folículo piloso. A função dele é estimular a divisão celular (ação mitógena) e assim estimular o crescimento dos cabelos. - Avicis (17-alfa-estradiol) é uma substância tópica que atua impedindo a formação do complexo DHT que atua fazendo uma miniaturização do pêlo, que é a calvície.

Oral:
- Finasterida: bloqueador de uma enzima, a 5-alfa-redutase, que transforma a testosterona (T) em Dihidrotestosterona (DHT) que é a responsável pela miniaturização dos pêlos.

Para mulheres:
Tópicos:
- Minoxidil e Avicis.

Oral:
Flutamida: substância que bloqueia a ação dos hormônios masculinos, impedindo que eles ajam na pele e nos cabelos.

Todos os tratamentos precisam de acompanhamento médico, pois podem apresentar efeitos colaterais individuais que precisam ser avaliados caso a caso.

Dúvidas e Dicas
Tratamentos com laser não são considerados éticos, pois não há estudos comprovando a sua eficácia. Podem ser realizados experimentalmente, sem custo, em serviços de ensino e pesquisa (universidades ou centros de estudos).

Não é aconselhado prender os cabelos todos os dias, quer seja com elástico ou não. Pode-se induzir uma perda de cabelos chamada de alopecia por tração, comum em pessoas da raça negra que usam os cabelos muito presos.

Chapinha aquece os cabelos podendo, se não aplicada corretamente, danificar a haste capilar. O mesmo acontece com a escova. Uma freqüência máxima de dia sim, dia não, dependendo do cabelo pode ser aceita.

Gel, mousse, leave, cremes, nenhum desses produtos prejudicam os cabelos. Podem deixá-los mais ressecados ou sem brilho, entretanto não interferem na queda.

 PROCURE O MÉDICO REGULARMENTE!!!!!!!!!!!!

Queda do Cabelo - Segure antes que seja tarde!!

Sempre que lava ou escova o cabelo perde alguns fios e fica com a assustadora sensação de que pode ficar careca? Saiba como prevenir e tratar o problema.

Antes de qualquer coisa, saiba que é normal perder alguns (parecem muitos) cabelos todos os dias: entre 100-150. Esse fenômeno nem sequer pode ser chamado de queda. Trata-se, apenas da natural renovação do cabelo. Para cada fio velho que cai, há um novo que nasce.

O problema é que, em determinadas alturas, ficamos com a nítida impressão que perdemos muito mais cabelo do que seria normal, e que essa perda não é compensada pelo nascimento de cabelo novo em igual proporção.

Esta situação, mais ou menos preocupante, pode ser provocada tanto por fatores físicos como por agentes externos.


As causas!

· Fatores hereditários: a história clínica familiar é importante;

· Alimentação deficiente em nutrientes essenciais e ferro;

· Alterações hormonais durante a gravidez, amamentação ou menopausa, além da conseqüência do uso prolongado da pílula;

· Dietas bruscas e desequilibradas, com a conseqüente perda de nutrientes;

· Excesso de stress;

· Conseqüência da ingestão prolongada de medicamentos fortes ou tratamentos agressivos, como é o caso da quimioterapia;

· Doenças do couro cabeludo: o caso da seborréia;

- Problemas de caspa;

· Recurso abusivo a processos químicos: permanentes, tintas e reflexos, entre outros;

· Utilização abusiva de elásticos ou ganchos contribuem, igualmente, para a queda excessiva. Trata-se de objetos que partem e enfraquecem o cabelo.

Soluções!

Antes de entrar em pânico é essencial ficar consciente de que a resolução da maior parte dos problemas, relacionados com a queda do cabelo, passa pela prevenção. Hábitos de vida saudáveis e adoção de métodos mais cuidados, quando se trata de lavar a cabeça por exemplo, podem ser a chave do sucesso para a saúde dos seus cabelos.

Produtos antiqueda: prefira produtos que incluam na sua composição aminexil e vitaminas. Complemente com a utilização de xampu antiqueda e ampolas específicas, para aplicar diretamente nas raízes. A maior parte dos produtos, indicados para combater este problema, apresentam resultados mais eficazes se seguir corretamente às instruções de uso. Três meses é o período mínimo recomendado para uma utilização eficaz.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eles só pensam naquilo

Os homens realmente precisam de mais sexo, a biologia explica por quê


Quando a cama de casal se divide em: "sempre a dor-de-cabeça" e "ele só pensa naquilo" é sinal de que alguma coisa anda errada no relacionamento? Nem sempre. A situação pode ser simplesmente um dos impasses que a diferença entre a libido masculina e a feminina causa. Avaliar esse descompasso e fazer comparações, no entanto, não é tão simples, já que os hormônios variam não só entre os sexos como também de pessoa a pessoa. O urologista da Sociedade Brasileira de Urologia, Carlos Jardim, lembra que a questão cultural também ronda os machões de plantão. "O homem ainda é visto como caçador. Ele tem que apresentar desejo sexual sempre em alta", comenta.
 De acordo com a ginecologista do Hospital São Luiz, Fabiane Sabbag, os diversos hormônios que regem homens e mulheres são os maiores responsáveis pela eventual falta de sintonia na libido de um casal.

"A testosterona (hormônio sexual masculino) é constante nos homens. Já as mulheres enfrentam as variações hormonais do ciclo menstrual. É um efeito cíclico", explica a ginecologista. Isso significa que o desejo sexual feminino está relacionado aos picos que os hormônios sofrem durante o ciclo menstrual.
 No período de ovulação (para quem tem um ciclo regular, a ovulação acontece durante os 14 dias contados a partir do início da menstruação), por exemplo, a combinação de estrógeno, progesterona e testosterona está elevada, fazendo com que a mulher se interesse mais pelo parceiro. O contrário acontece quando a mulher está menstruada.
Nos homens, o nível de testosterona é o mesmo até que a andropausa comece a dar sinais. "O homem produz testosterona a vida toda, mas a partir dos 40 anos, é comum haver uma diminuição anual dessa produção", diz o especialista da SBU. Com as mulheres, a queda nos hormônios é mais brusca, característica marcante da famosa menopausa.
Carlos explica que, hoje em dia, é comum ver mulheres buscando a reposição hormonal como tratamento preventivo à falta de desejo sexual. "Muitas querem repor os hormônios para acompanhar o pique do parceiro que, além de apresentar os sintomas mais tarde e de forma mais lenta, encontra alternativas para prolongar a qualidade do sexo", diz. Mas a diminuição dos hormônios e do desejo feminino pode acontecer até pelo uso de anticoncepcionais. "Nesse caso, a libido cai porque a pílula inibe a ovulação e, com isso, evita os picos hormonais", afirma Fabiane.
CONSULTE SEU MÉDICO REGULARMENTE!

Alimentos que podem causar dor de cabeça

Pessoas que sofrem de cefaleia devem maneirar nesta turma

Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que mais de 90% das pessoas sofrem ou sofreram de cefaleia (dor de cabeça) em algum momento da vida. E as causas podem ser inúmeras, como estresse e falta de sono. O que poucas pessoas sabem é que a alimentação também é fator determinante para desencadear essas dores.

As nutricionistas Juliana Lucena, da BioGourmet, e Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, em São Paulo, explicam que a
cefaleia pode ser causada por alguns tipos de substância presentes em diversos alimentos e, no caso de pessoas que sofrem de crises de enxaqueca, o ideal é que esses alimentos sejam evitados ao máximo na dieta.

"É aconselhável que as pessoas que sofrem de dores de cabeça façam um tratamento médico especializado para identificar a causa e tratar o sintoma da forma mais adequada possível", diz a nutricionista. Mas além de cuidados com a alimentação, também deve-se evitar períodos de jejum, que também acarreta cefaleia. Veja a seguir as substâncias e os alimentos alimentos que lideram o ranking de desencadeadores da
dor de cabeça:

Aminas: as aminas estão presentes em alimentos como cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate. "Estas substâncias podem alterar o calibre dos vasos sanguíneos do cérebro, favorecendo, assim, a dor de cabeça", explica a nutricionista Joana Lucyk.

Cafeína: café, refrigerante, chá preto ou energético são ricos em cafeína. A dor de cabeça desencadeada por esta substância pode acontecer em duas situações: se combinada a alimentação com medicamentos que possuem cafeína em sua composição ou pela própria abstinência de cafeína. "As pessoas acostumadas a consumir uma determinada quantidade de café ou bebidas que contenham cafeína podem sofrer os efeitos da redução", aponta Joana.

Bebidas alcoólicas: bebidas como o vinho e a cerveja possuem substâncias chamadas histamina e tiramina, que desencadeiam a piora do quadro de dor de cabeça.

Lipídeos: os alimentos fontes de lipídeos e que são prejudiciais englobam a manteiga, margarina, frituras, doces, biscoitos recheados, carnes gordas, queijo amarelo, leite integral, requeijão e embutidos. "Esses alimentos possuem proteínas alergênicas, como a beta lactoglobulina e caseína, que podem causar a cefaleia", afirma a nutricionista da Clínica Saúde Ativa.

Frituras: elas são ricas nos ácidos graxos oléico e leonéico, substâncias que causam contração dos vasos sanguíneos cerebrais. As frituras também podem estar envolvidas no desencadeamento da cefaleia.

Aspartame: a nutricionista Juliana Lucena afirma que o aspartame metaboliza no organismo substâncias como a amina e a fenilalanina, tornando-se assim um dos principais vilões desencadeantes da dor de cabeça.

Nitratos e nitritos: presente nos embutidos (como salame e presunto), peixes em conserva, patês e caviar. As nutricionistas contam que essas substâncias também atuam em alguns casos como desencadeadores da dor de cabeça da mesma forma que as aminas. Elas alteram o calibre dos vasos sanguíneos do cérebro, favorecendo, assim, a cefaléia.

CONSULTE UM MÉDICO NURICIONISTA!