segunda-feira, 22 de outubro de 2012

3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência


 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Entre os dias 3 e 6 de dezembro será realizada a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em Brasília. Com o tema: “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, da ONU: novas perspectivas e desafios”, as preparatórias municipais, estaduais e distrital vão debater, em quatro eixos temáticos, assuntos relativos às pessoas com deficiência.
São eles:
1. Educação, esporte, trabalho e reabilitação profissional;
2. Acessibilidade, comunicação, transporte e moradia;
3. Saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses;
4. Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados.
As etapas regionais tiveram início em novembro de 2011 e foram até setembro deste ano.
Cada conselho municipal, estadual e distrital apresentou até 40 propostas, dez de cada temática para etapa nacional. Os resultados dessas atividades no Brasil serão levantados na 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Veja a programação preliminar
 http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/conferencia/programacao-preliminar
.Fonte:http://www.inclusive.org.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Segundo o MEC, em 10 anos o número de matrículas de alunos com deficiência subiu 933,6%


A quantidade de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 – 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes.

No orçamento de 2013, o governo federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades federais para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa Incluir. O valor é quase quatro vezes maior em relação ao investimento deste ano, de R$ 3 milhões.

Inclusive - inclusão - várias figuras multicoloridas de mãos dadas: um cadeirante, um muito alto, um muito baixo e outros olhando para direções diversas
O Incluir http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=495&id=12257&option=com_content&view=article tem como objetivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos.

Entre 2013 e 2014, o governo vai abrir 27 cursos de letras com habilitação em língua brasileira de sinais (libras) nas universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Além disso, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português–libras) a partir do próximo ano.

Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência — Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência.
Fonte: MEC

Déficit de atenção e dislexia na escola


As dificuldades escolares são diversas e multifatoriais, dificultando, muitas vezes, delimitações mais precisas. No entanto, o comprometimento de habilidades estratégicas para o aprendizado, como atenção e leitura, pode determinar prejuízos persistentes e difusos, justificando uma avaliação mais sistemática e aprofundada destas funções. O avanço no conhecimento sobre transtornos como o TDAH e a Dislexia tem melhorado a compreensão geral sobre estas funções, orientando ainda estratégias mais específicas e eficazes de intervenção.
A atenção é a porta de entrada da informação, devendo selecionar o que é relevante e controlar seu processamento pelo cérebro. Entre outros efeitos, a atenção facilita a percepção, a memória e a resposta motora, tendo papel central no aprendizado (seja uma habilidade ou um conteúdo).
A leitura, ao contrário da fala, não é aprendida de forma natural ou intuitiva. Esse processo pode ser favorecido por um trabalho sequencial das habilidades envolvidas. A leitura tem como finalidade a compreensão, e depende da decodificação (conversão de letras em sons) adequada, além do domínio da língua (habilidades da linguagem oral). Presumida a sua aquisição, a linguagem escrita se torna a principal (quase exclusiva) ferramenta de acesso e avaliação dos conteúdos escolares, o que é potencialmente problemático. Separar as demandas de leitura/escrita daquelas próprias da disciplina pode ajudar a delimitar eventuais déficits, além de enriquecer o aprendizado de todos os alunos.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é definido pela presença de sintomas primários e persistentes de desatenção, hiperatividade e impulsividade em níveis disfuncionais. Dificuldades de organização e planejamento (disfunção executiva) são também muito frequentes. A dislexia é um transtorno específico da aprendizagem no qual há uma dificuldade significativa e persistente na leitura, resultante de um déficit na decodificação. A compreensão da linguagem oral encontra-se preservada, diferente do que é observado nas dificuldades primárias de compreensão.
O TDAH e a dislexia são condições prevalentes na infância (acometem cerca de 5% das crianças), com impactos na vida escolar, social e familiar. A possibilidade de diagnósticos adicionais (comorbidades) é a regra – não a exceção – nestes quadros, devendo ser investigados (sintomas de outros transtornos do neurodesenvolvimento, alterações do humor, ansiedade, entre outros). A taxa de comorbidade entre TDAH e Dislexia é elevada e bidirecional (25 a 40% apresentam sintomas do outro transtorno, independente do inicial). Esta associação, muito estudada, envolve complexos mecanismos que são compartilhados por estes transtornos (genéticos, ambientais, comportamentais, cognitivos, etc.). Situações comórbidas evoluem, em geral, com maiores prejuízos, não só acadêmicos como globais (índices de reprovação e evasão escolar, baixa autoestima, problemas de comportamento, etc.). Ambos os transtornos devem ser diagnosticados e tratados. O reconhecimento desta associação é uma tarefa muitas vezes difícil, e requer a avaliação cuidadosa e a colaboração de todos os envolvidos.
Atenção e leitura são habilidades múltiplas e complexas, que variam muito entre as pessoas (são dimensionais). Avaliar adequadamente e entender os diversos perfis de funcionamento são grandes desafios para as Neurociências. A dificuldade de leitura na comorbidade parece se relacionar mais com a desatenção do que com os outros sintomas do TDAH. Em algumas crianças, a impulsividade favorece muito o uso da adivinhação como estratégia compensatória. Caso o comportamento de desatenção esteja presente somente nos momentos de leitura, o diagnóstico de TDAH se torna mais improvável. O papel da atenção visual na dislexia é foco recente de pesquisas, além de outros parâmetros já identificados (velocidade de processamento, memória operacional, etc.).
Estratégias de identificação precoce, prevenção e intervenção têm sido desenhadas a partir deste conhecimento, abrindo interessantes perspectivas. No entanto, há limitações para a generalização destes resultados, que devem estar claras (diferenças entre as línguas, variações culturais, etc.). A transparência é a marca da boa ciência. Um olhar individualizado e bom senso são imprescindíveis em todos os casos. Seguem algumas estratégias gerais em função dos aspectos sinalizados.

HABILIDADES IMPORTANTES PARA A LEITURA
→ Consciência fonológica: capacidade de perceber e manipular sons da fala
- reconhecer os sons das palavras (usar palmas);
- fazer rimas, acrescentar e retirar partes das palavras, formando outras.

→ Nomeação de letras e associação letra-som
- usar jogos ou músicas para facilitar a memorização;
- usar letra bastão, evitando informações conflitantes antes da consolidação desta fase (letra cursiva);
- evitar exposição a uma segunda língua quando houver dificuldade.

→Decodificação fluente (conversão letra-som)
- começar com palavras simples e regulares;
- aumentar progressivamente a complexidade (palavras maiores, irregulares, frases curtas, etc.)

→ Domínio da língua (aspectos estruturais e semânticos) e narrativa oral
- vocabulário (sentido literal e figurado); palavras derivadas;
- estrutura frasal e relação entre as frases;
- pistas do contexto e inferências;
- ideia central (personagens e fatos principais);
- sequência temporal e os termos indicativos;
- informações implícitas (o que o personagem pensou ou sentiu; o que poderia ser diferente).

ACOMODAÇÕES DE LEITURA NA ESCOLA
→ A dislexia é uma dificuldade persistente de leitura, que é sempre mais difícil e cansativa. Embora o desempenho melhore com a prática, as demandas escolares crescentes (textos e enunciados mais extensos e complexos em várias disciplinas) podem manter eventuais lacunas. Além disso, a leitura deve ser estimulada como atividade de prazer, praticada também fora da escola. Para isso, é fundamental possibilitar outras formas de aprendizado, evitando possíveis sobrecargas.

ESTRATÉGIAS GERAIS:
→dar mais tempo para o aluno nas atividades que envolvem leitura;
→aumentar o espaço entre as letras e destacar as partes mais importantes (atenção visual);
→possibilitar leitura em voz alta dos textos e enunciados quando necessário;
→ esclarecer as dúvidas sobre textos/enunciados (antes de presumir falhas de conteúdo);
→ erros ortográficos atípicos fazem parte do quadro e não devem ser descontados;
→ usar recursos visuais para apresentar ou resumir os conteúdos (desenhos, figuras ou esquemas);
→ permitir que o aluno responda oralmente ou através de recursos visuais;
→ atividades alternativas de aprendizado (museus, exposições, filmes, etc.);
→ permitir a gravação das aulas e/ou indicação material audiovisual sobre o conteúdo*

Fonte: TDHA

Fumar durante a gravidez pode causar asma em crianças


Estudo mostra que chiado no pulmão é mais comum se mãe fumou no primeiro trimestre de gestação








Uma nova pesquisa feita pelo Instituto de Medicina Ambiental do Instituto Karolinska, na Suécia, sugere que fumar durante a gravidez pode aumentar o risco de crianças na idade pré-escolar desenvolverem asma e problemas de chiado no pulmão, mesmo que as crianças não sejam expostas à fumaça após o nascimento. Os resultados foram publicados na edição online do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine.

Veja mais: http://www.minhavida.com.br/familia/materias/15505-fumar-durante-a-gravidez-pode-causar-asma-em-criancas


10 benefícios da amamentação para o seu bebê

Veja por que o leite materno deixa o bebê mais inteligente e protegido das cólicas.

mãe amamentando o filho - Foto Getty Images

Desde a confirmação da gravidez, nenhum episódio é capaz de chamar mais atenção do que a saúde do bebê prestes a chegar. Os cuidados necessários para o desenvolvimento da criança despertam o interesse como nenhum outro assunto e a mãe faz de tudo para garantir que o bebê passe os dias longe de infecções e alergias. "Felizmente, a melhor proteção para o bebê está, justamente, nas mãos da mãe: crianças que recebem leite materno como alimento exclusivo nos primeiros seis meses de vida são mais resistentes a infecções, alergias, doenças e até mesmo complicações mais simples, como a cólica e o estresse", afirma o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros, da Sociedade Brasileira de Pediatria.