sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs e a revolução na área da deficiência

Quando criou o iPad, Steve Jobs não tinha ideia do quanto aquela ferramenta iria ajudar um grupo de pessoas em geral esquecido. Sem querer, a comunidade de pessoas com deficiência ganhou um aliado de peso. O iPhone e iPad – influenciando os demais smartphones e tablets – acumulam um mundo de possibilidades para desenvolver as habilidades de pessoas com deficiência,  facilitar  sua vida, além de entretê-las e divertí-las, como nunca antes se imaginou possível.
Como forma de homenagear este visionário que infelizmente se foi, compartilho abaixo alguns dos usos possíveis do iPad e seus aplicativos por pessoas com deficiência. Melhor ainda quando chegarem ao Brasil os tablets de US$ 35 lançados na India, que assim poderão efetivamente chegar às mãos das pessoas com deficiência no país e no mundo.
Os vídeos abaixo estão em inglês, mas podem ser entendidos em grande parte apenas pelas imagens.
Minha filha, Amanda, jogando memória com o iPad
http://youtu.be/dgAXg14pZ5A
O iPad é uma mudança radical para pessoas com autismo
http://youtu.be/GEqV_8ahr90
Aqui um menino com apraxia pede para comer queijo e biscoito usando o iPad.
http://youtu.be/Tp2ROyyyqjo
Neste um menino com autismo aprende a escrever as letras usando o iPad.
http://youtu.be/o0eiovHNzAM
Menino com autismo ganha um iPad e começa a descobrir suas múltiplas funções
http://youtu.be/OYT5jUOH38g
O mesmo menino usando o iPad para ajudar com o que está estudando na escola
http://youtu.be/kdpjIR8KjLU
Menina com síndrome de Down aprendendo a ler, escrever e falar com o iPad
http://youtu.be/WQsltI9Yyu0
Proloquo2go customizado para uma menina pequena se comunicar
http://youtu.be/fMM7scevmZU
Criança com síndrome de bebê sacudido usa o iPad para usar mão
http://youtu.be/3pDjc8DTYlI
Bebê com holoprosencefalia brinca com o iPad
http://youtu.be/-d8INgbyEP8
Homem surdo mostra aplicativos úteis
http://youtu.be/N6bRxzWDbM8
Homem surdo apresenta aplicaticos, inclusive o telefone com imagem no iPad2
http://youtu.be/yPjfx3RLTNc
Acessibilidade – Voice Over, Zoom e White on Black
http://youtu.be/yLSaWwbuhfc
Fonte – Inclusive

Cerca de 200 mil jovens com deficiência estão fora da escola, diz MEC

Ilustração de 10 alunos de diferentes cores e habilidades,
alguns sentados, outros de pé, em sala de aula e um
professor com o braço nos ombros de dois dos alunos


Quase metade das crianças e adolescentes que possuem algum tipo de deficiência, ou seja, 48%, e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) está fora da escola. A proporção equivale a cerca de 200 mil jovens que deveriam estar estudando, mas não conseguiram vaga nas escolas ou as famílias não efetuaram a matrícula.

Os números são do Ministério da Educação (MEC) que no dia 21 lançou em Brasília a 2ª edição do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. De acordo o ministro Fernando Haddad, o grande contingente é fruto de problemas culturais e também da “falta de iniciativa” do Poder Público local.

Haddad espera que as secretarias de Educação dos estados e dos municípios busquem as crianças e os adolescentes que não estão na escola. “Eu tenho o cadastro de todas as crianças que recebem por lei um salário mínimo em virtude de uma deficiência [o BPC]. Eu tenho esse cadastro e cruzo com o do MEC. Se eu não encontro a criança matriculada, eu tenho que visitar essa criança”, recomendou o ministro ao salientar que a busca ativa está sendo feita desde 2008. “Cem mil crianças já foram resgatadas com esse processo, nós temos que buscar essas 200 mil.”

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cláudia Pereira Dutra, muitas famílias têm medo de perder o benefício ao matricular os filhos porque, na visão dessas pessoas, a frequência escolar seria a comprovação de que não existe invalidez. Cláudia afirma que não há essa possibilidade e esclarece que a Constituição Federal determina que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família”.

“Esse recurso é para promover a qualidade de vida das pessoas, entre eles, o exercício do direito à educação”, salientou.

Segundo Cláudia, desde 2007, mais de 24 mil salas de recursos multifuncionais foram instaladas nas escolas públicas. Anualmente, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) oferece R$ 100 milhões para a adequação física de escolas, como por exemplo, construção de rampas, instalação de corrimão, adaptação de banheiros.

Na opinião da secretária, além da adequação física e da formação dos professores, é fundamental a compreensão dos profissionais que atuam nas escolas de que muitas pessoas com deficiência necessitam do apoio de um acompanhante permanentemente – como parentes que possam ficar na escola para ajudar em atividades em sala, na locomoção, na alimentação e no uso dos banheiros.

No ano passado, escolas públicas de 420 municípios de todo o País inscreveram 713 iniciativas para concorrer ao Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. Uma escola em cada região foi premiada. Este ano, o prêmio terá três categorias: escolas públicas, secretarias de Educação, e estudantes de escolas públicas. O primeiro colocado recebe um notebook.

As inscrições devem ser feitas até 31 de dezembro, o regulamento pode ser acessado através da página eletrônica. http://peei.mec.gov.br/interna.php?page=1

Fonte: Agênica Brasil

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Componha uma maquiagem básica para o dia a dia

Base: escolha o produto que fica melhor para o seu tom e tipo de pele. Opte por um com filtro solar na fórmula, ou não se esqueça de aplicar o protetor antes da maquiagem. Espalhe uma camada bem fininha de base com uma esponja por todo o rosto (inclusive lábios, para fixar o batom) e pescoço.

Curvex e rímel: com o curvex, pegue os cílios bem próximos da raiz, cuidando para não beliscar a pálpebra. Em seguida, dobre o aplicador do rímel ao retirá-lo do frasco. Isso ajuda a evitar que o rosto seja borrado. Usando mais a ponta da escovinha, passe bem na raiz dos cílios, "sujando a pele". Se quiser um olhar mais aberto, passe a máscara nos cílios inferiores também. O rímel preto é clássico. Mas se quiser um look ainda mais natural, o marrom é mais indicado.

Sombra: use um blush como sombra. A ideia é dar uma cor para o olho, mas sem brilhos ou exageros. Utilize um pincel mais grosso ou a ponta dos dedos e passe só no côncavo da pálpebra.

Lápis de olho: se você tem os olhos pequenos, o lápis branco é uma boa forma de deixá-los maiores. Ele não chama muito atenção como o preto.

Sobrancelhas: use um rímel incolor, apenas para pentear os pelos. Se tiver alguma falha, uma dica é passar um pouco de lápis da cor dos pelos no dorso da mão. Em seguida, passe o esfumador (um tipo de esponja que geralmente acompanha o lápis) e aplique suavemente na linha externa superior da sobrancelha.
Blush: prefira um tom rosa bem clarinho e passe só sobre as bochechas (dê um sorrisinho para saber o local exato) e em cima do nariz, de baixo para cima.

Marcar o rosto ou disfarçar o papo: se quiser disfarçar o papo, marque o maxilar. Com um pincel não muito carregado adote um tom de blush mais escuro e passe em cima do osso do maxilar.

Batom: passe um hidratante labial com filtro solar e aplique batom ou contorno labial cor de boca, podendo utilizá-lo também para o preenchimento.

Por utilizá-lo somente nessa etapa, prefira um corretivo líquido. Passe sobre o nariz, acompanhando até acima da sobrancelha. Faça um pontinho nas marquinhas que deseja esconder, embaixo de cada sobrancelha, nas olheiras e descendo para a maçã do rosto. Espalhe o produto com uma esponja.

Pó: passe uma camada fina na região do T (testa, nariz e queixo), sem esquecer de tirar o excesso do pincel com uma assoprada ou uma batidinha. Se o blush ficar muito forte, dê uma passadinha de leve com o pó por cima.

Resultado final: essa é uma maquiagem básica, discreta e recomendada para o dia a dia


Conheça mais um método para acabar com a gordura localizada

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No consultório, uma das mais recorrentes reclamações femininas é a gordura localizada. Muitas não conseguem resultados realmente efetivos com exercícios, dietas ou tratamentos estéticos não invasivos, pois a células de gordura depositadas em determinadas regiões são, de fato, muito difíceis de serem removidas.

Por isso, muitas vezes a única solução para resolver esse problema é recorrer à cirurgia plástica. Uma das técnicas que mais emprego para esses casos é a Hidrolipoclasia Aspirativa Ultrassônica (HLPA), que apresenta ótimos resultados.

Ela surgiu da associação de dois métodos já consagrados no mundo da beleza: a lipoaspiração (com micro-cânulas) e a Hidrolipoclasia Ultrassônica, que oferece o melhor resultado em lipoaspiração já existente no mercado. A grande vantagem do procedimento é a não obrigatoriedade da internação hospitalar, pelo fato de ela retirar pequenos volumes de diferentes regiões do corpo.
O procedimento também é chamado de Hidrolipoclasia Aspirativa ou Lipoaspiração sob anestesia local, sendo a HLPA uma opção bastante segura de tratamento para gordura localizada, por combinar a técnica infiltrativa e a utilização de ultrassom estético.

Particularmente, já realizei mais de duas mil cirurgias deste tipo e a HLPA é realmente uma das melhores alternativas. Ela combina a técnica infiltrativa, que diminui consideravelmente o sangramento na região, e o trabalho conjunto de dois médicos em um mesmo local, sendo um deles cirurgião plástico e o outro especialista em estética.
Além disso, vale destacar que a HLPA causa menor trauma local, possibilitando assim uma recuperação mais rápida. O paciente não precisa ficar internado, podendo retornar às suas atividades normais já no dia seguinte, o que expõe a menos riscos de contrair infecções, por exemplo.

No entanto, deve ser realizada em sala cirúrgica totalmente equipada e preparada para dar ainda mais segurança aos pacientes. A HLPA tem, ainda, outros diferenciais, como a aplicação de anestesia local e a remoção de até 1.500 ml por área tratada. Em geral, se aspira uma área por vez para não ultrapassar a dose tóxica de anestésico no organismo.

Outro dispositivo interessante é a participação ativa do (a) paciente em todo processo, inclusive no final quando ele (a) opina sobre o resultado.
Entretanto, antes de fazer a HLPA são necessárias algumas medidas, como realizar uma anamnese minuciosa, pois a indicação do procedimento é a mesma de uma lipoaspiração clássica de pequeno porte. Também são solicitados exames pré-operatórios e o médico fica encarregado de esclarecer detalhadamente o procedimento ao paciente para que possa estar ciente de todos os aspectos que envolvem o procedimento.

Já no pós-operatório, é preciso utilizar uma cinta elástica compressiva entre, aproximadamente, duas e quatro semanas e o paciente ainda é orientado a iniciar sessões de drenagem linfática manual dois dias após o procedimento. A massagem poderá ser realizada de de duas a três vezes por semana por um período de quatro a cinco semanas.
Dr André Eyler
Especialidade: Cirurgia plástica

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Descubra a máscara para cílios ideal para maquiagem dos seus olhos

Valorize a maquiagem dos olhos - Foto: Getty Images
Os olhos dizem muito sobre as pessoas. E a escolha da máscara para cílios mais indicada para cada um pode potencializar essa marca pessoal. "Deixar os cílios mais longos, volumosos, curvilíneos e abrir o olhar. Essas são os principais efeitos do produto", destaca a maquiadora Lourdes Paiva Neto, do Grazi Hair, de São Paulo. Confira alguns detalhes que são úteis na hora de escolher o cosmético mais apropriado para os seus cílios.

Cor
Transparente: discretíssimo, modela os fios e é indicado para ocasiões mais informais e um look natural. Também pode ser usado para pentear e definir a sobrancelha.
Marrom: escurece os fios, mas não carrega tanto o olhar como a máscara preta. Indicado para quem tem a pele e os cabelos mais claros.
Preto: o clássico e preferido de todos. Alonga e dá volume aos cílios, escurecendo os fios e garantindo um olhar mais aberto.
Branco: serve para aumentar e dar ainda mais volume aos fios. É como uma base para a máscara preta ou colorida e não deve ser usada sozinha.
Coloridos: garantem um ar mais fashion. Indicados para quem gostar de chamar atenção e de criar um visual diferente e divertido para os olhos. 
Aplicadores
Escovinha: o modelo mais tradicional. Indicado para dar volume.
Pente: serve para pentear ao mesmo tempo em que não deixa os fios grudarem enquanto se aplica o produto. Define e alonga os cílios.
Escovinha e pente: costuma ter um lado com cerdas mais grossas, para dar volume, e outro com o pente, mais duro, que alonga.
Cerdas curtas e grossas: retêm o produto entre as cerdas. Dá mais volume aos fios.
Cerdas finas e duras: é quase um pente. Alongam os cílios sem que os fios se grudem.
Cerdas abertas e separadas: mais fácil de passar. Deixam os cílios mais soltos e bem penteados.
Cerdas alternadas: definem bem os cílios. Recomendado para quem tem fios ralos e curtos.
Em curva ou formato C: indicado para quem tem cílios caídos ou menores na parte interna e/ou externa em relação ao centro da pálpebra. Ajuda a curvá-los para cima.
Em forma de ouriço: permite passar a máscara em qualquer ângulo, sem deixar um fiozinho sem produto.
Com motorzinho: injeta mais máscara nos pelos a medida que se aperta um botãozinho.
Cerdas coloridas: indica se o produto está ressecado ou acabando. 

Normal ou à prova d' água?
"Por que preferimos máscara para cílios à prova d' água? Porque dura mais e não borra no caso de suar ou chorar, dando aquela sensação de olheira", explica a maquiadora.

Ela é mais difícil de passar do que o normal, mas se fixa por horas. Por isso é preciso ter cuidado, já que os cílios ficam muito duros e podem se quebrar facilmente. A melhor maneira de removê-la é com demaquilante à base de óleo.

Lembre-se que, independente de ser resistente à água ou não, qualquer produto enfraquece os cílios devido à falta de oxigenação dos pelos. Por isso a importância do demaquilante e o perigo de dormir com a máscara para aproveitá-la no dia seguinte.
Aplicação
O principal cuidado é com o excesso. Em vez de carregar o aplicador, passe mais de uma vez camadas finas. Caso os fios fiquem grudados, Lourdes ensina que é só esperar secar um pouquinho e passar uma escovinha limpa.

Cílios inferiores:
passar ou não a máscara? Talvez a maior questão seja como fazer sem borrar. É só inclinar o pincel lateralmente e aplicar bem próximo à raiz dos pelos. O olhar ganha mais força, valorizando e alongando os cílios superiores e definindo os inferiores.

Curvex: serve para alinhar e curvar os cílios. Nunca o utilize com a máscara ainda molhada ou os pêlos podem ficar marcados. Para evitar que isso ocorra, não se esqueça de checar sempre se o silicone (aquela parte que entra em contato com os cílios) está bem encaixado.

Prazo de validade
A vida útil de uma máscara para cílios é de 3 a 6 meses. Depois de aberta, o produto vira um prato cheio para bactérias. Caso sinta qualquer coceira, vermelhidão ou ardência, dispense o produto. 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Alie terapias naturais aos tratamentos médicos



Elas agem minimizando a carga emocional negativa que as doenças podem provocar



Medicamentos, internação, exames, injeção e controle dos hábitos são comuns na rotina de quem está em tratamento contra algum problema físico. Graves ou passageiras, as doenças acabam levando a algum tipo de mal-estar, principalmente de ânimo, situação que pode prejudicar a evolução do tratamento e fazer você amargar uns dias extras de limitações. É nesse espaço que as terapias naturas podem fazer grande diferença, desde que você não abandone as prescrições convencionais. O segredo é usar os modelos alternativos como um reforço para trabalhar o emocional ganhar em bem-estar. Veja a seguir algumas opções para enfrentar a imunidade em baixa com mais serenidade.

Floral de Bach
Os florais são indicados para recuperar um paciente que vive algum tipo de desequilíbrio emocional "Uma pessoa diagnosticada com câncer não será curada pelos florais. Mas a notícia causa um choque, que pode ser encarado de forma mais equilibrada com as gotas certas. Além disso, o floral de Bach pode auxiliar a lidar melhor com essa situação, além de ajudar a superar o medo da morte", afirma a terapeuta Patrícia Alves, especialista do Minha Vida e autora do livro ABC dos Florais de Bach. A escolha do tipo de floral vai depender da sua personalidade, e não dos sintomas apresentados, por isso a consulta a um especialista é fundamental antes de se submeter ao tratamento.

Aromaterapia
O lema dessa terapia é o relaxamento. Óleos essenciais puros de lavanda ou laranja, por exemplo, podem ajudar a combater insônia, estresse e nervosismo. Já o de hortelã age contra enjoo. "A aromaterapia melhor a relação do indivíduo consigo mesmo, por isso é um coadjuvante de outros tratamentos", afirma a aromaterapeuta Sâmia Maluf, da By Sâmia. As formas mais comuns de usar os óleos são por inalação, massagem e escalda-pés. Grávidas e crianças, no entanto, precisam de orientação especial antes do uso, evitando efeitos desagradáveis: o óleo de essencial de alecrim, por exemplo, pode elevar a pressão.

Terapia de cores
Segundo o professor Henrique Cirilo, do curso de Naturologia da Anhembi Morumbi, essa terapia entende que o corpo humano é um sistema bioelétrico, ou seja, suas funções dependem da correta distribuição de carga elétrica para serem eficientes. Quando adoecemos, o sistema bioelétrico entra em curto circuito e é preciso repará-lo.

"A luz é uma onda eletromagnética e as cores são a decomposição da luz. Portanto, quando utilizamos as cores em determinadas áreas ou pontos do corpo humano, estamos gerando um estímulo elétrico com o objetivo de reestabelecer esse equilíbrio bioelétrico", conta o profissional.

Além do estímulo elétrico, é possível utilizar o princípio das cores a partir do processo associativo. "Esse processo promove reações emocionais a determinadas cores. Um exemplo é pessoa que, quando criança, tinha uma avó que se vestia muito de verde. Essa pessoa pode ter boas lembranças em relação à avó e, toda vez que vir o verde, sentirá uma sensação de bem- estar", esclarece Henrique. Esses dois processos podem ajudar a combater depressão, ansiedade, insônia e até dores.

Musicoterapia
A música ativa regiões responsáveis pela produção e liberação de hormônios, como a serotonina (felicidade) e a noradrenalina (hormônio ligado ao estresse e à dor), informa a musicoterapeuta Therezinha Jardim, coordenadora do setor de Musicoterapia da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). "Ela também ativa o hipocampo, área da memória, e outras áreas cerebrais ligadas à atenção, emoção e coordenação motora", diz.

A terapeuta conta que doenças como Alzheimer, AVC e esclerose múltipla eliminam a autonomia, o desejo e o prazer, prejudicando a auto-estima. A música ajuda a combater esses males ao desenvolver a afetividade, os sentidos e as emoções. "Em uma sessão musicoterápica, o paciente redescobre o contato consigo mesmo e com o outro, obtendo melhora da autoestima, ativando funções intelectuais e motoras e diminuindo o estresse e a ansiedade", conta a profissional.

Contato com animais
A Terapia Assistida por Animais é um processo que utiliza os bichos como ferramenta para a reabilitação de seres humanos. "Esta terapêutica é muito utilizada em idosos e crianças com autismo, síndrome de Down ou paralisia cerebral", afirma o neurocientista Alexandre Monteiro, coordenador do Projeto Animallis, que trabalha esse método em idosos com demências - como Alzheimer - e depressão.

O especialista conta que os benefícios observados em seus pacientes são diversos: estabilização da pressão arterial, alívio do tédio imposto pela rotina, aumento da comunicação e estímulo à convivência, sentimento de segurança, socialização e motivação. A técnica pode, inclusive, ajudar a amenizar o sofrimento de dores provocadas pelas doenças. No trabalho de Alexandre, por exemplo, os idosos que sentiam dores em período pós-cirúrgico mudavam o foco da dor para o contato com os animais, depois de realizarem atividades propostas com base na terapia.

Saúde ao ar livre
A terapia que aproveita os benefícios que a natureza traz à saúde ganhou o nome de Ecoterapia. Vale desde passar alguns minutos ao ar livre diariamente até realizar exercícios de relaxamento, descontração e respiração, aproveitando o bem-estar que os recursos naturais proporcionam. Um estudo japonês, realizado em 2010, verificou que os elementos do ambiente (como odor de madeira, som da água correndo no riacho e a paisagem da floresta) podem ajudar a relaxar e reduzir o estresse. Os participantes do experimento tiveram níveis mais baixos de cortisol, hormônio do estresse, e diminuição da pressão arterial.

Já pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, constataram que ficar apenas cinco minutos em um ambiente natural, que pode ser até o jardim no quintal de casa, melhora o humor, a autoestima e a motivação. Além disso, 71% dos parcipantes analisados na pesquisa tiveram redução da depressão ao adotarem a caminhada ao ar livre como uma prática cotidiana.

Chás
Há diversos estudos que indicam propriedades terapêuticas dos chás. Na Universidade Federal de Santa Catarina, constatou-se que o chá mate pode ajudar a combater o colesterol ruim (LDL). Já pesquisadores de University College London (Inglaterra) comprovaram que o chá preto alivia os sintomas do estresse. O chá verde, por sua vez, é apontado como aliado no combate a sintomas da depressão, em estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. É certo que essas bebidas naturais não substituem medicamentos, mas podem ajudar a acelerar o tratamento, amenizando os sintomas negativos. Use o chá de capim-cidreira, por exemplo, para estimular o sistema digestivo e aliviar gases, ou aproveite o de camomila para combater ansiedade, insônia e até aliviar enxaqueca.


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Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área de Deficiência Intelectual (RAADI)

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo lançou, na sexta-feira (30/09), uma nova etapa do Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área de Deficiência Intelectual (RAADI). Este documento inédito no país irá medir, a partir de 2012, os níveis de aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual do ciclo II do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos da rede municipal paulistana. No ciclo I ele já é aplicado desde 2009. O lançamento aconteceu no Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, no Sacomã, em São Paulo.

Com base em referenciais teóricos que adaptam as Orientações Curriculares - expectativas do que os alunos precisam aprender a cada ano - para as condições de aprendizagem desses estudantes, o RAADI possibilita mapear os níveis do estudante com necessidade educacional especial, sem fazer uma comparação incorreta com outros colegas.

O RAADI é um instrumento de avaliação com indicadores em todas as áreas curriculares, para que a escola seja capaz de perceber as competências e possibilidades do aluno com deficiência intelectual na língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, artes e educação física. No Ciclo II e EJA também serão medidas as competências em língua inglesa.

O novo documento abordará em seus capítulos a conceituação da deficiência intelectual, a discussão sobre a competência leitora e escritora, além de questões sobre a sexualidade. Ressalta ainda, o papel dos gestores escolares e a questão do olhar do professor no processo inclusivo.

Em outubro e novembro, coordenadores pedagógicos e professores das 13 Diretorias Regionais de Educação da cidade receberão formação sobre o uso do novo referencial que começa a ser aplicado em 2012. A rede municipal possui hoje 3.683 alunos com deficiência intelectual matriculados no Ciclo II e EJA.

Resultados
Criado em 2008, o RAADI reuniu professores e técnicos da Secretaria envolvidos com a Educação Especial em parceria com a Universidade Estadual Paulista - Unesp, para a elaboração de um material inovador, que apontasse caminhos para o professor conseguir entender e avaliar o aluno com deficiência intelectual.

Em 2009, iniciou-se a aplicação do documento pelas escolas e foram, então, avaliados 1.170 alunos, do 2º ao 5º ano do ciclo I do Ensino Fundamental. Por meio do RAADI concluiu-se que os alunos melhoram seu desempenho no decorrer de sua escolarização, demonstrando que não apenas estão cumprindo suas trajetórias escolares, como também apresentam avanços em seus desempenhos. Os indicadores também apontaram que a aprendizagem é melhor quando ela é colaborativa. Ou seja, quando o aluno com deficiência intelectual recebe apoio de outro colega mais experiente ou do professor.

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

XIII Congresso Nacional das Associações Pestalozzi

Nome do Evento: XIII Congresso Nacional das Associações Pestalozzi
Categoria do Evento: Congresso
Nome do Responsável: Pestalozzi
Data de início do Evento: 23/10/2011
Horário do Evento: 15:00
Endereço: Rua São Cristóvão, Setor Solar de Caldas Novas - GO , S/N
Complemento: Centro de Eventos e Convenções do Grupo Di Roma
Cidade: Caldas Novas
Estado: GO
Tema: Um olhar multidisciplinar e intersetorial na construção de propostas inclusivas
Investimento (R$): 180,00
Realização: FENASP
Mais informações: www.congressopestalozzi.org.br

Lançamento: PROJETO DIVERSA



Lançamento
No dia 04 de outubro será lançado em Brasília, no evento GT das Grandes Cidades, o projeto DIVERSA. O projetoé uma iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes, com o apoio do Ministério da Educação (MEC), que pretende, por meio de um portal (www.diversa.org.br), produzir e compartilhar conhecimento e boas práticas em educação inclusiva. O portal vai contar com estudos de caso - em texto e vídeo - relatos de experiência de educadores de todas as regiões do Brasil, artigos de especialistas, entre outros serviços. "Um dos nossos grandes objetivos é mostrar como escolas do Brasil e do mundo vêm trabalhando para promover a inclusão dos alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento em suas turmas regulares. A partir dessas boas experiências, pretendemos apresentar caminhos e possibilidades para que outras escolas também avancem em suas práticas de inclusão", explica Rodrigo Mendes, diretor do Instituto.

Os estudos de caso (leia mais abaixo) que integrarão o portal DIVERSA em seu no lançamento foram feitos ao longo de 2011 a partir das visitas da equipe do projeto a três escolas: Escola Municipal de Ensino Fundamental Amorim Lima- caso piloto do projeto - localizada em São Paulo, capital; Escola Estadual de Ensino Fundamental Clarisse Fecury, localizada em Rio Branco, Acre e Escola Municipal de Ensino Fundamental Alexandre Bacchi, localizada em Guaporé, Rio Grande do Sul (as últimas foram vencedoras do prêmio Experiências Educacionais Inclusivas, organizado pelo Ministério da Educação em 2009).

O portal também contará com uma experiência internacional, da escola Henderson School, localizada em Boston, Estados Unidos. A Henderson School tem turmas que vão da educação infantil ao equivalente ao 5º ano brasileiro. "Procuramos identificar nos estudos de caso aspectos relacionados às políticas públicas regionais, à gestão da escola, às práticas pedagógicas, à forma como a escola se relaciona como as famílias e as parcerias que estabelece para favorecer a inclusão. Estes itens integram a metodologia de pesquisa do DIVERSA porque são centrais para o sucesso da educação inclusiva", explica Augusto Galery, coordenador do projeto.

Os primeiros estudos de caso
Os dois primeiros estudos de caso completos elaborados pelo DIVERSA e compartilhados no portal são a escola Clarisse Fecury, em Rio Branco, Acre, e a escola Alexandre Bacchi, localizada em Guaporé, Rio Grande do Sul. Há ainda o estudo de caso piloto, realizado na escola Amorim Lima, de São Paulo, capital.

A escola Clarisse Fecury fica na periferia de Rio Branco. Tem 611 alunos, 27 deles com algum tipo de deficiência. "Apesar de saber que encontraríamos em Rio Branco uma experiência bastante interessante de educação inclusiva, o que vimos e pudemos pesquisar durante os três dias em que estivemos na Clarisse Fecury excedeu todas as nossas expectativas", conta Rodrigo. "Há uma percepção geral de que a inclusão é uma missão de todos - professores, alunos, funcionários da escola, pais, parceiros, secretarias municipal e estadual - e a equipe da escola tem muita clareza de que a educação é um direito de todas as crianças, independente de suas características".

Augusto explica alguns diferenciais da escola Clarisse Fecury: "em primeiro lugar há essa clareza sobre o direito de todos à educação. Assim, a escola mantém um relacionamento constante com as secretarias estadual e municipal de modo a garantir as condições para o bom desenvolvimento do seu trabalho. O poder público local por sua vez, também prioriza a inclusão na rede de ensino e vem trabalhando para ampliar a qualidade dos serviços especializados oferecidos a essa população, investindo na formação dos educadores, adequação das estruturas físicas e na implementação das Salas de Recurso Multifuncionais. Em relação à gestão da escola encontramos um ponto importante: na Clarisse Fecury temos uma gestão articuladora.

Isso significa que há um esforço realmente grande em buscar formação para os educadores e, sobretudo, acionar parceiros estratégicos que possam contribuir com a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais nas turmas regulares. Esses parceiros, por sua vez, colaboram com a escola pensando em informações, recursos e materiais que possam auxiliar os professores na sala de aula. Há ainda um trabalho focado nas estratégias pedagógicas e na flexibilização do ensino, considerando o tempo e a forma de aprendizado de cada estudante. Nesse sentido, merece destaque o trabalho articulado entre as coordenadoras pedagógicas, as professoras regentes e as profissionais da Sala de Recursos - o planejamento de todas as aulas é feito conjuntamente. Por fim, é importante destacar o contato próximo da escola com as famílias - para a escola, pais e responsáveis são os principais parceiros e a participação da comunidade é fundamental".

Já a escola Alexandre Bacchi está localizada em Guaporé, cidade de 22 mil habitantes, na serra gaúcha. Tem 570 alunos, 15 deles com algum tipo de deficiência. "Algumas iniciativas que vimos nas práticas pedagógicas na Escola Alexandre Bacchi se mostraram bastante inovadoras", conta Rodrigo. "Há um compromisso sério da escola em aprimorar suas práticas de inclusão. O trabalho que a escola vem desenvolvendo por lá é muito promissor", conta Rodrigo.

Augusto explica alguns diferenciais da escola Alexandre Bacchi: "Guaporé é uma cidade pequena, mas que tem na estrutura da Secretaria Municipal de Educação uma Coordenadoria de Educação Inclusiva. Isso faz diferença porque a Coordenadoria tem a oportunidade de estabelecer um relacionamento próximo com as escolas, de modo a auxiliar a comunidade escolar nas demandas cotidianas relacionadas à inclusão. No âmbito das estratégias pedagógicas, a Alexandre Bacchi utiliza uma ferramenta interessante, chamada PEI - Plano de Ensino Individualizado. O PEI é um modelo trazido para o Brasil pelo Professor Romeu Kazumi Sassaki, consultor em inclusão, e é um instrumento destinado ao planejamento de ensino dos alunos com necessidades educacionais especiais. Nele, todos os educadores que interagem com um determinado aluno identificam potencialidades, habilidades e aspectos que esse aluno ainda precisa desenvolver. A partir deste mapa inicial, os educadores traçam os planos de aula e avaliam o aluno continuamente, de acordo com seu desenvolvimento.

O PEI é atualizado quase que diariamente, de forma coletiva, e é avaliado trimestralmente", explica Augusto. "A escola também vem firmando parcerias com instituições importantes, que podem contribuir muito com o processo de inclusão, como a APAE, por meio da escola especial Sementes do Amanhã, e o Ministério Público que direciona recursos de processos ganhos pelo Estado para projetos da escola", conta. "Por fim, a comunidade escolar parece comprometida em aprimorar a prática inclusiva na escola. A presença dos educadores das Alexandre Bacchi no grupo de estudos mensal sobre inclusão organizado pela Coordenadoria é significativa".

Metodologia e funções dos estudos de caso
Augusto conta que os estudos de caso produzidos pelo projeto DIVERSA seguem a estrutura utilizada pela Universidade de Harvard. O coordenador explica ainda que "os estudos de caso são importantes ferramentas para a formação dos educadores, porque partem de situações reais, com as quais professores e gestores das escolas se identificam. Os estudos de caso promovem uma profunda reflexão e trabalham as possibilidades de ações que os profissionais da educação podem tomar diante dos desafios cotidianos relacionados à inclusão".

Relatos de experiência e outros serviços
Além dos estudos de caso, o portal DIVERSA vai contar com uma área de destaque na qual os educadores poderão relatar suas experiências com a inclusão ou mesmo indicar uma experiência que conheçam. "A troca de experiências entre os educadores é muito rica. Ainda há muitas dúvidas sobre como promover a inclusão e um professor que está no Mato Grosso do Sul, por exemplo, pode, com seu depoimento, contribuir com a prática de um outro professor em Santa Catarina", conta Rodrigo Mendes. No futuro, os relatos de experiência que apresentarem maior potencial poderão se transformar também em estudos de caso.
O portal também trará artigos de renomados especialistas em educação inclusiva, um calendário de eventos e o apanhado diário das notícias mais importantes no campo da inclusão.

Fonte: Comunicação Instituto Rodrigo Mendes

sábado, 1 de outubro de 2011

Barra do Rocha participou do VII Seminário de Educação Inclusiva

 

 O município de Barra do Rocha participou do VII Seminário do Programa Educação Inclusiva: Direito à Diversidade, realizado no auditório do Centro Municipal de Atendimento Especializado (Cemae), entre 12 e 16 de setembro na cidade de Vitoria da Conquista. Na edição 2011, o evento trouxe como tema “Ressignificando práticas pedagógicas com o 'aluno especial'”. As representantes do município foram Iracema Oliveira e Edilene Rocha, sendo respectivamente Diretora e Professora da Escola de Recursos Multifuncionais, que agora terão o papel de socializar todo conhecimento em prol do serviço de atendimento educacional especializado. 
Representantes de Barra do Rocha: Iracema Oliveira e Edilene Rocha

O Programa “Educação Inclusiva: Direito à Diversidade” desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) já beneficia milhares de municípios em todo Brasil; e Vitória da Conquista como município-polo atua em uma região que envolve 53 municípios do entorno. Assim, a iniciativa teve como objetivo oferecer a profissionais desses outros municípios a formação necessária para que eles atuem como multiplicadores em suas determinadas cidades, pondo em prática a política de educação inclusiva estabelecida pelo MEC. Para chegar a esse objetivo, o seminário disponibiliza conferências, oficinas, mesas redondas e relatos de experiência. 

Segundo informações da Assessoria de Comunicacao da Prefeitura de V. Conquistas, cerca de 250 pessoas participaram do Evento, entre professores, Secretários Municipais de Educação e representantes das entidades que participam do seminário como convidados. Diversas entidades que atuam na área marcaram presença: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), a Associação Conquistense de Integração do Deficiente (Acide), Lyons, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e Centro de Referência de Atenção e Apoio à Vida Dr. David Capistrano (CAAV).  


Saiba identificar e combater o bullying nas escolas

"Na sala de aula, jogavam bolinha de papel na minha cabeça, não me deixavam participar de nenhum grupo, me imitavam, pois eu gaguejava quando criança. Era sempre um grupo de meninos que fazia isso. A cena que me magoa até hoje lembrar foi quando dois meninos acharam um pedaço de fio de cobre atrás da escola e me bateram com ele", o depoimento é de Lídia Eliane Canuto de Souza, 30 anos, residente de Ribeirão Pires, interior de São Paulo. 

O que aconteceu no passado com ela e que permanece no cotidiano de diversas crianças e adolescentes em escolas do mundo todo é a prática denominada "Bullying". O termo de origem inglesa é, por definição, qualquer tipo de comportamento agressivo praticado intencionalmente por uma pessoa ou grupo de forma repetida contra alguém, sem motivação específica ou justificável, causando danos psicológicos, dor emocional e física (se a agressão envolver contato físico).  

bullying - foto Getty Images
Segundo a ONG "Learn Without Fear" (Aprender Sem Medo), 350 milhões de crianças e jovens são vítimas de bullying anualmente em todo o mundo. O pediatra e um dos autores do livro "Diga não para o Bullying", Aramis Lopes Neto, aponta que atitudes violentas dentro da escola geram muita preocupação, pois interferem na formação do indivíduo e deixam sequelas, principalmente para as vítimas. No caso de Lídia, ela diz que o bullying contribuiu para diminuir sua autoestima e fazer com que tenha dificuldade em confiar nas pessoas e de se relacionar. 

O bullying não pode ser encarado como uma brincadeira ou provocação natural entre crianças e adolescentes e merece atenção para ser prevenido e combatido. Conheça agora esse fenômeno social, suas causas, consequências e quais são as medidas necessárias para diminuir a incidência desse tipo de comportamento. 

As vítimas apresentam sinais de depressão, ansiedade e baixo rendimento escolar
Tipos de bullying 

Há várias formas de manifestar o bullying. A prática pode ocorrer da forma direta, quando a agressão é feita contra o seu alvo por meio de apelidos, exclusão do grupo, agressão moral ou física. O bullying pode ser também indireto, envolvendo furtos, fofocas e até mesmo, o cyberbullying, aquele que usa a internet, celular e outros meios do mundo digital para divulgar as ofensas - sites caluniando as vítimas, vídeos disseminados com situações embaraçosas e fofocas circulam pela rede numa velocidade impressionante. Segundo uma pesquisa recente feita pela Universidade de Valência, na Espanha, entre 25 % e 29 % dos adolescentes sofrem bullying via telefone celular ou internet. 

Além disso, as provocações podem começar presencialmente e evoluir para o ambiente virtual, como conta a professora do Ensino Fundamental da Rede Municipal do Rio de Janeiro, Cristiane Mesquita. "Uma aluna nossa recebia ameaças e xingamentos, que eram divulgados na porta do banheiro da escola. Depois, isso se repetiu numa rede social na internet. A mãe, completamente assustada, foi à escola e nós a orientamos a procurar a justiça. A direção convocou o responsável pela agressora, que pediu desculpas à garota. Só então a mãe desistiu de denunciar", relembra. 

bullying - foto Getty Images
Em geral, o modo de manifestar o bullying varia entre os meninos e as meninas. Entre eles, ocorrem mais agressões físicas e exclusões do grupo, na hora de jogar bola ou no recreio, por exemplo. Enquanto entre elas, a prática envolve fofocas, difamações e dominação, sem no entanto, excluí-las do grupo. 

Consequências duradouras 
Os estragos das agressões ilimitadas são visíveis tanto na vida pessoal dos agredidos como na escolar. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, publicado pela American Psychological Association, a vítima típica de bullying sofre de depressão e ansiedade com maior frequência. Dentre as vítimas é comum a ocorrência de baixa autoestima, pensamentos suicidas e dificuldade de se relacionar amorosamente e profissionalmente. Já os agressores, levam a agressividade para a idade adulta em casa e/ou no trabalho, não conseguem estabelecer relações longas e nem regularidade no trabalho. 
O lema "passou de ano está bom" só serve para pais omissos. Os pais devem estar atentos se o seu filho tem amigos, se conhece pessoas que sofrem alguma agressão ou se ele mesmo é intimidado na escola
Carlos Eduardo de Camargos, 30 anos, morador de Ceilândia no Distrito Federal, amarga até hoje as consequências de ter sido uma vítima de bullying. Por causa disso, ele adquiriu fobia social, depressão, temperamento explosivo e distimia. "Ainda tenho dificuldades em confiar nas pessoas, falta de coragem de encará-las e medo de enfrentar os erros", diz Carlos. 

Reconheça um agressor 
Os agressores costumam ser figuras populares na escola, são agressivos com os colegas, professores, pais e, normalmente, trazem consigo um grupo de seguidores. "Eles precisam dessas pessoas que os apóiam e se submetem a eles e, dessa forma, a responsabilidade pela agressão é dividida", ressalta Aramis Neto. Ao contrário dos agressores, as vítimas, geralmente, têm (ou desenvolvem) baixa autoestima, se isolam do grupo e têm poucos amigos. As vítimas também apresentam algumas características físicas que as tornam alvos, como por exemplo: magreza, excesso de peso, timidez, ou outra característica acentuada. "Além disso, as vítimas apresentam sinais de depressão, ansiedade e baixo rendimento escolar", explica o pediatra. 
bullying - foto Getty Images
O especialista acrescenta que, em casa, eles se isolam no quarto, demonstram irritabilidade com os pais, pois não se sentem apoiados, choram com frequência e, geralmente, inventam desculpas para faltar aulas e não ficar no ambiente em que estão sofrendo. 

Vítima ou agressora? 
Algumas características sinalizam se alguém pode ser um provável alvo de bullying. É importante observar as crianças muito infantilizadas ou muito protegidas, que não conseguem se impor ou serem ouvidas dentro do grupo, ou aquelas que ouvem frequentemente frases desestimulantes no ambiente familiar como "você só me traz problemas", adverte o Aramis.Já os agressores vieram de uma família que usa a violência como forma de autoridade, com pais ou mães que não expressam amor ou afeto pelos filhos ou que cresceram em lares em que todos os comportamentos eram aceitos. "Eles não sabem ouvir, principalmente, a palavra não", avisa o especialista. 
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Como tratar as sequelas

Tanto as vítimas como os agressores de bullying precisam de ajuda psicológica. De acordo com a psicóloga Rita Romaro, o primeiro passo é conseguir identificar o que está acontecendo e qual foi a gravidade da ofensa ou agressão. 

Para as pessoas que sofrem o bullying, a psicóloga recomenda até a mudança de escola, quando o caso é muito grave, além da terapia. "Mesmo que o bullying pare, a criança continua sendo discriminada na escola. Para ela não adquirir aversão ao ambiente escolar, o melhor mesmo é a mudança", ressalta Rita. 

Para crianças menores, a terapia pode ser na forma de "ludoterapia", que envolve brinquedos e conversa. Esse trabalho é eficaz, melhora a autoestima da vítima e a criança aprende a lidar melhor com suas emoções. 

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Já no caso dos agressores, o mais importante é identificar o que está por trás da agressão: se ele sente prazer na dor do outro ou se ele apenas repete o que ele vivencia ou vê em sua própria casa. É possível que os praticantes de bullying tenham um possível transtorno de conduta e que, mesmo com a terapia, não tenham resultados tão bons quanto os das vítimas. "A importância desse método, nesse caso, é que a família pode ser ajudada e pode aprender como lidar com essa criança", explica a especialista. Ela recomenda terapia familiar em alguns casos. 

A criança que apresenta algum transtorno de conduta costuma fazer o outro sofrer e sente prazer nisso, mentir e inventar histórias, não respeita autoridades, gosta de colocar fogo em objetos, se meter em brigas e machucar animais, entre outras ações. 

A psicóloga Rita Romaro explica que o mais importante é saber qual é a extensão do bullying que a criança pratica e identificar se ela realmente tem o transtorno para poder alertar a família sobre como lidar e não se deixar manipular pela criança. 

bullying - foto Getty Images

Qual a função da escola e da família no combate ao bullying?

A escola deve adequar o ambiente escolar para reduzir o bullying e valorizar a diversidade. Medidas para esclarecer o que é o bullying também devem ser realizadas. E é fundamental que a escola aja como um facilitador entre pais e alunos para encaminhar, orienta e resolver a questão. Um dos fatores que agrava ainda mais o problema é a omissão de professores e dos profissionais do ambiente estudantil. 

A professora do Rio de Janeiro, Cristiane Mesquita, conta o que faz para diminuir as agressões em sala de aula: "É essencial que o professor tenha consciência de que o bullying maltrata e baixa a autoestima da criança. Sempre que presencio em minha turma, eu converso seriamente com todos e leio uma lei que criminaliza quem pratica o bullying".  

bullying - foto Getty Images
A lei N.º 5.089, do estado do Rio de Janeiro, obriga os professores e funcionários de escolas públicas e particulares do Rio de Janeiro a denunciarem casos de violência contra crianças e adolescentes, inclusive o bullying, a delegacias e conselhos tutelares. As instituições que não cumprirem a norma podem pagar multas de 3 a 20 salários mínimos. 

Para o pediatra Aramis, algumas das principais medidas a serem tomadas nas escolas incluem: 1-Admitir que o bullying existe em todas as escolas. 2-Praticar ações que podem reduzir a incidência das agressões com mobilização de toda a comunidade escolar: professores, coordenadores, pais e alunos. 3- Promover o trabalho de compromisso para a redução do bullying saindo da premissa: "Essa escola não vai mais tolerar o bullying". 4-Cada turma ou série construindo sua forma de conviver contra o bullying, admitindo o que é aceitável e o que não é. 5-Trabalhar a amizade, solidariedade, não-violência e amor com atividades em grupo.

O papel da família 

Já a família deve valorizar o diálogo. Não se avalia pelo boletim se a criança sofre bullying. O lema "passou de ano está bom" só serve para pais omissos. 

Os pais devem estar atentos se o seu filho tem amigos, se conhece pessoas que sofrem alguma agressão ou se ele mesmo é intimidado na escola. A função da família é permitir que o filho exponha seu sofrimento. 

Por que a criança tem medo de falar com os pais?
 Principalmente porque tem medo de se expor e acha que os pais não vão valorizar os seus sentimentos. "No caso dos agressores, a família deve saber corrigi-los para que eles não continuem com as agressões na escola, mas não pelo medo de serem castigados, e sim, pelo tradicional método do diálogo aberto e da educação familiar, que é indispensável a qualquer indivíduo que vive coletivamente e de forma respeitosa", ressalta a psicóloga Rita Romaro. O bullying deve ser levado a sério por toda a comunidade escolar e familiar. Aos pais, cabe decidir qual a melhor escola para os seus filhos - muitas vezes, a escola que oferece a melhor educação formal não possui o ambiente mais saudável.  

Saiba identificar e tratar a dislexia em crianças

dislexia - Foto Getty Images
De acordo a Associação Nacional de Dislexia (AND), pesquisas mostram que de 5% a 17% da população mundial apresenta dislexia, que é um distúrbio ou transtorno de aprendizado na área de leitura, escrita e soletração. Apesar de ser o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, um estudo apresentado na Associação Britânica de Dislexia afirma que cerca de 70% dos profissionais das áreas de saúde e educação têm pouco conhecimento sobre ele. 

Muitas vezes, os pais também não conseguem identificar a dificuldade. Pensando nisso, conversamos com profissionais especializados no assunto, que explicaram como identificar a dislexia e como pais e professores podem agir para ajudar a criança. 

Como identificar? 
Por se tratar de um transtorno de linguagem, a dislexia só se manifesta no final da alfabetização e nos primeiros anos escolares (1ª e 2ª ano). A criança começa a apresentar dificuldades inesperadas de aprendizagem de leitura, apesar de ter outras habilidades. 

A fonoaudióloga e psicopedagoga da Associação Nacional de Dislexia Clélia Estill afirma que o principal indicador escolar é a criança não ler com a mesma desenvoltura dos colegas e a escrita apresentar muitas falhas e trocas de letras. "As resistências aos trabalhos de leitura e escrita vão se evidenciando cada vez mais, substituindo o entusiasmo inicial, como consequência das frustrações que ela começa a vivenciar, e não por preguiça ou desinteresse", ressalta Clélia. 

Porém, de acordo com Clélia, é fundamental lembrar que nem todas as dificuldades de aprendizagem são da ordem da dislexia. Por isso, o diagnóstico precoce é necessário, seja ele de dislexia ou de outro distúrbio de aprendizado.  

Quanto mais tarde é feito o diagnóstico, mais a criança fica com a autoestima baixa, podendo ser excluída pelos amigos
Feito o diagnóstico, é importante que o professor se junte ao profissional que tratará a criança e, dessa forma, combine uma maneira de aprendizado diferente. A psicoterapeuta de crianças e adolescentes Mirian Barros conta que não é só o psicólogo quem faz o diagnóstico, e sim o conjunto professor, pais, fonoaudiólogo, psicopedagogo etc. 

Quanto mais tarde é feito o diagnóstico, mais a criança fica com a autoestima baixa, podendo ser excluída pelos grupos de amigos, e isso vai acarretando em diversos problemas. Estudos mostram, inclusive, que as taxas de suicídio infantil estão relacionadas à escola e, principalmente, à dislexia, por conta do bullying. Às vezes, até o professor pode influenciar a baixa autoestima, uma vez que não consegue identificar o problema. 

dislexia - Foto Getty Images

O papel do professor 
Quanto mais são destacadas as habilidades positivas do disléxico, mais é fortalecida a sua autoestima. O professor não deve chamar a atenção para as a dificuldades da criança, e sim para os seus sucessos. 

Clélia conta que o ideal é que crianças com qualquer tipo de necessidade especial sejam incluídas naturalmente nas atividades do grupo, não perdendo de vista as suas dificuldades específicas. "Contando com bom senso pedagógico, sensibilidade e formação do professor, ele saberá distribuir as tarefas de acordo com as possibilidades de cada um", diz a especialista. 

Provas e trabalhos escolares
 Feito o diagnóstico de dislexia e identificado o seu grau (leve, médio ou severo), é preciso entender que a criança pode necessitar de mais tempo para execução dos trabalhos. É importante que o professor leia as questões em voz alta para toda a sala e, depois, revise essa leitura individualmente com o disléxico, atendendo a dúvidas que ele possa ter na compreensão dos enunciados, como afirma Clélia. Também pode ser permitido ao aluno responder oralmente as questões, uma vez que ele saiba o conteúdo das respostas, mas tenha dificuldade em redigi-las. Outros métodos podem ser utilizados na realização das provas e trabalhos em classe, dependendo das dificuldades e habilidades da criança.

dislexia - Foto Getty Images

Pais e alunos: como lidar com o preconceito 
Para que haja uma boa convivência dentro da sala de aula, é de extrema importância que o professor não individualize o disléxico, mas, sim, cuide para inseri-lo no grupo. Ele deve explicar à classe a noção de diferença: "Se as crianças da escola estiverem acostumadas a perceber que essas diferenças existem e que alguns precisam de mais atenção do que outros, os alunos não sofrem", diz a psicoterapeuta Miriam. 

O professor deve explicar para a classe o que é dislexia, contar que pessoas famosas e bem sucedidas foram e são disléxicas - como Albert Einstein e Bill Gates - e conversar com os alunos sobre as diferentes condições de aprendizagem que existem. Clélia diz que o educador não deve nunca apelar para a piedade, e sim para o conhecimento e entendimento. "Isso é educar!", afirma. E essa ação acontece em conjunto com os pais, tanto do disléxico quanto dos colegas, que devem reforçar esse aprendizado. 

O papel dos pais é essencial para a plena formação da criança.
A psicopedagoga Clélia alerta que, na maioria das vezes, o preconceito chega através dos pais, que sentem o seu filho injustiçado pelo fato de receber um tratamento diferente. "Nesses casos, é sempre interessante realizar uma reunião de pais para discutir o tema, explicando que cada um tem uma necessidade especial que deve ser atendida", aconselha a profissional. 

Os pais da criança com dislexia devem entender que o que eles consideram um tratamento diferente, no sentido de "facilitar" para a criança, na verdade é atender às suas necessidades. "É igual a uma família de muitos filhos, na qual cada um é atendido de acordo com o que precisa", diz Clélia. 


dislexia - Foto Getty Images

O que os pais podem (e devem!) fazer 
O papel dos pais é essencial para a plena formação da criança. "Eles devem incentivar cada sucesso que ela tiver, tendo sempre muita paciência, lendo e se informando sobre o assunto", diz Miriam. Ela conta que, na medida em que os pais se informam, eles encaram o distúrbio de outra forma. "Os pais devem conhecer a doença e entender que isso não é um bicho de sete cabeças", afirma a psicoterapeuta.

Dificuldades de leitura e escrita se desenvolvem através da ação de ler e escrever, conta a fonoaudióloga Clélia, que recomenda auxiliar a leitura dos filhos. Mas é preciso levar em conta, no entanto, a diferença entre ler para os filhos e ler com os filhos: é importante visitar livrarias ou bibliotecas com os filhos e escolher um livro adequado para que leiam juntos, trocando impressões sobre os livros. "Os pais devem se sentar ao lado do filho, para acompanhar a leitura com ouvidos, olhos e coração", diz. 


Feita a leitura, os pais podem propor jogos de perguntas e respostas sobre cada parágrafo do texto, pedir para que o filho conte o que leu e o que ouviu, buscar na memória assuntos relacionados com o tema da leitura atual, descobrir palavras no texto, entre outras coisas que tornem a leitura uma atividade familiar, uma leitura compartilhada. 

Além da leitura, existem jogos de tabuleiro que envolvem conhecimentos gerais e podem auxiliar na assimilação, como palavras cruzadas. Eles tornam a leitura e a escrita uma coisa prazerosa, e não um simples "dever de casa". 


crédito: www.minhavida.com.br

Colesterol alto: o que fazer?

Os órgãos de saúde recomendam mudanças nos hábitos alimentares de pessoas que têm um colesterol total acima de 200 mg. A redução no consumo de gorduras saturadas é o método mais eficaz. Uma dieta que restringe o consumo de gorduras a 20%, ou menos, do total de calorias e que limita as gorduras saturadas a 7%, ou menos, pode baixar o total de colesterol no sangue em cerca de 14%. Seu médico solicitou um exame e você descobriu que seu colesterol está mais alto do que devia? Bem, a notícia ruim é que você vai ter um baita trabalho para reeducar seus hábitos alimentares. A boa, é que isso não é tão difícil quanto parece para a maioria das pessoas. 

Antes de mais nada, é preciso entender o que é o colesterol. Podemos dizer, em termos populares que o colesterol é a "gordura" presente no sangue. É muito importante para o funcionamento do organismo. Mas, como as demais coisas no mundo, torna-se nocivo em excesso. 

Você provavelmente já deve ter ouvido falar de colesterol bom e de ruim. Tratam-se do HDL e do LDL, respectivamente. Cerca de 70% do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo fígado e encontra-se em sua maioria na bílis. O HDL é de alta densidade enquanto o LDL, possui densidade baixa. É aí que a diferença é crucial: o colesterol bom não é absorvido pelas células, e ainda ajuda a retirar o excesso do mesmo. Já o LDL surte o efeito inverso, sendo extremamente perigoso. 

exercícios e alimentação - Foto Getty Images
Quem quer diminuir o colesterol deve ficar longe de alimentos gordurosos. É bom evitar alimentos como frutos do mar, carnes gordurosas (sobretudo carne vermelha, miúdos e nada de embutidos como mortadela, presunto, salsicha ou similares). 

Dentre os laticínios, troque o leite e o iogurte integrais por seus correspondentes desnatados. O queijo branco também deve substituir os queijos cremosos e amarelos. 

Uma grande vilã, que pode aumentar drasticamente os níveis de colesterol é a gema do ovo. Tente reduzir a ingestão da mesma e de alimentos preparados com ela. Em algumas receitas, pode-se substituir a gema por duas claras. 

Use e abuse das frutas e vegetais. Mas cuidado pois há exceções, como o abacate e o coco. 

Medidas 
Exercitar-se regularmente, emagrecer e controlar o nível de estresse são medidas que podem reduzir o colesterol. Durante os anos reprodutivos, as mulheres não desenvolvem doenças coronarianas devido ao estrogênio. Novas pesquisas indicam que a reposição hormonal pós-menopausa estende essa proteção até a velhice. O consumo moderado de álcool - definido como 30g por dia para mulheres e 60g para homens, reduz o risco de ataques cardíacos. Se as mudanças na alimentação e estilo de vida não conseguirem reduzir o colesterol no sangue, deve-se recorrer à prescrição de medicamentos.

Alimentos que podem elevar o colesterol  
 Margarina e manteiga vegetal, ricos em gorduras saturadas e ácidos graxos. Carnes ricas em gordura, como bife, bisteca de porco ou carneiro, hambúrgueres, bacon, salsicha, salame e outros frios. Biscoitos, bolos, massas folhadas e chocolates, principalmente os preparados à base de óleo de coco ou de palma. Laticínios como o queijo, o creme de leite e a manteiga, ricos em gorduras saturadas.


 Alimentos que podem reduzir o colesterol
- Pão integral, pão de centeio e pães e bolos de grãos variados.
- Frutas como laranjas, maçãs, peras, bananas e frutas secas como damascos, figos e ameixas.
- Flocos de aveia e compostos de cereais que contenham farelo de aveia ou de arroz, assim como tofu e outros derivados da soja.
- Vegetais como cebola, alho, milho, vários tipos de feijão e outras leguminosas. 

Seguir essas dicas pode ajudar muito. Mas somente o seu médico é capaz de avaliar com precisão o que é melhor para você. Visite-o antes de começar qualquer dieta.

O colesterol é fundamental para garantir a vida. O corpo precisa dele para produzir hormônios sexuais, bile, vitamina D, membranas celulares e bainhas dos nervos. O fígado produz aproximadamente um grama de colesterol por dia, que é a quantidade suficiente de que o corpo necessita. 

Muitos fatores como exercícios físicos, predisposição genética, sexo e outros componentes da alimentação influenciam o modo como o corpo humano processa o colesterol. Algumas pessoas podem consumir grandes quantidades e ainda assim conseguem manter os níveis de colesterol no sangue, enquanto outras ingerem muito pouco, mas apresentam alto teor de colesterol no sangue. 

Para verificar os níveis de colesterol no sangue, o médico primeiramente mede a quantidade total existente em um decilitro de sangue, sendo aceitável qualquer quantidade abaixo de 200 miligramas por decilitro.

Hábitos alimentares podem piorar as crises de enxaqueca, conheça-os

Excesso de cafeína e ficar muito tempo sem comer desencadeiam dor


 Dor de cabeça é uma das queixas mais frequentes da vida moderna: 76% das mulheres e 57% dos homens têm, pelo menos, um episódio de dor de cabeça por mês. 


Muito se fala de enxaqueca - esse mal afeta de 12 a 15% da população no Brasil. Dentre os sintomas, são comuns: dor de intensidade variável, latejante, geralmente de um lado da cabeça (mas pode ser dos dois). Ela pode vir acompanhada de incômodo com a luz e barulho. Também pode vir com náuseas, vômitos ou alterações da visão (a pessoa enxerga manchas ou luzes antes ou durante a crise).

A crise pode durar de 4 a 72 horas, quando não tratada - o mais importante é estabelecer tratamento logo no inicio da dor. A Sociedade Brasileira de Cefaleia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos analgésicos por semana para cortar a dor. Isso porque um dos maiores problemas nesta doença é a cronificação das dores, que acontece graças ao abuso dos analgésicos. 

Trata-se de uma doença benigna, mas que compromete muito a vida do paciente, piorando a produtividade no trabalho e atrapalhando eventos sociais. Infelizmente, a enxaqueca não acomete apenas adultos - 4 a 8 % das crianças sofrem de enxaqueca, e as queixas, muitas vezes, são consideradas ""desculpas" para não realizar as atividades ou para faltar na escola.

Gatilhos para a dor

Há varias causas para enxaqueca, entre elas a genética, ciclo hormonal e alguns "gatilhos", tais como:

- Erros alimentares: Ficar sem comer desencadeia enxaqueca pela queda de açúcar. No entanto, comer grandes quantidades, principalmente de carboidratos e doces após o jejum prolongado, também acarreta em dor.
- Excesso de cafeína (café, chá mate ou preto, bebidas tipo cola, chocolates): o recomendado é ingerir de 200 a 250mg de cafeína por dia, sendo que um café expresso contém de 80 a 100mg de cafeína e o coado 50mg. Não devemos nos esquecer também que quem toma muito café durante a semana e o suspende no fim de semana pode ter enxaqueca "por abstinência".
- Alimentos específicos: frutas cítricas, nozes, queijos, assim como aqueles ricos em glutamato monossódico (salgadinhos) e vinho podem agravar enxaqueca. 
- Alteração do sono: tanto dormir pouco quanto exagerar no sono pode desencadear a dor.
- Ansiedade, irritação e labilidade emocional: esses fatores estão associados à crise de dor de cabeça.
- Sedentarismo: a serotonina produzida pela atividade física pode evitar a crise ou diminuir a intensidade da dor.

Vimos que, com algumas mudanças, é possível melhorar a qualidade de vida de quem tem enxaqueca. Ficando atento a estes detalhes, as dores diminuirão consideravelmente. Não se esqueça de sempre ter acompanhamento médico, afinal, com enxaqueca não se brinca! Hoje, existem tratamentos medicamentosos eficientes, mas as melhoras também dependem de seu estilo de vida. Por isso, invista em uma alimentação que não sirva de gatilho para mais dores. 

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