sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs e a revolução na área da deficiência

Quando criou o iPad, Steve Jobs não tinha ideia do quanto aquela ferramenta iria ajudar um grupo de pessoas em geral esquecido. Sem querer, a comunidade de pessoas com deficiência ganhou um aliado de peso. O iPhone e iPad – influenciando os demais smartphones e tablets – acumulam um mundo de possibilidades para desenvolver as habilidades de pessoas com deficiência,  facilitar  sua vida, além de entretê-las e divertí-las, como nunca antes se imaginou possível.
Como forma de homenagear este visionário que infelizmente se foi, compartilho abaixo alguns dos usos possíveis do iPad e seus aplicativos por pessoas com deficiência. Melhor ainda quando chegarem ao Brasil os tablets de US$ 35 lançados na India, que assim poderão efetivamente chegar às mãos das pessoas com deficiência no país e no mundo.
Os vídeos abaixo estão em inglês, mas podem ser entendidos em grande parte apenas pelas imagens.
Minha filha, Amanda, jogando memória com o iPad
http://youtu.be/dgAXg14pZ5A
O iPad é uma mudança radical para pessoas com autismo
http://youtu.be/GEqV_8ahr90
Aqui um menino com apraxia pede para comer queijo e biscoito usando o iPad.
http://youtu.be/Tp2ROyyyqjo
Neste um menino com autismo aprende a escrever as letras usando o iPad.
http://youtu.be/o0eiovHNzAM
Menino com autismo ganha um iPad e começa a descobrir suas múltiplas funções
http://youtu.be/OYT5jUOH38g
O mesmo menino usando o iPad para ajudar com o que está estudando na escola
http://youtu.be/kdpjIR8KjLU
Menina com síndrome de Down aprendendo a ler, escrever e falar com o iPad
http://youtu.be/WQsltI9Yyu0
Proloquo2go customizado para uma menina pequena se comunicar
http://youtu.be/fMM7scevmZU
Criança com síndrome de bebê sacudido usa o iPad para usar mão
http://youtu.be/3pDjc8DTYlI
Bebê com holoprosencefalia brinca com o iPad
http://youtu.be/-d8INgbyEP8
Homem surdo mostra aplicativos úteis
http://youtu.be/N6bRxzWDbM8
Homem surdo apresenta aplicaticos, inclusive o telefone com imagem no iPad2
http://youtu.be/yPjfx3RLTNc
Acessibilidade – Voice Over, Zoom e White on Black
http://youtu.be/yLSaWwbuhfc
Fonte – Inclusive

Cerca de 200 mil jovens com deficiência estão fora da escola, diz MEC

Ilustração de 10 alunos de diferentes cores e habilidades,
alguns sentados, outros de pé, em sala de aula e um
professor com o braço nos ombros de dois dos alunos


Quase metade das crianças e adolescentes que possuem algum tipo de deficiência, ou seja, 48%, e que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) está fora da escola. A proporção equivale a cerca de 200 mil jovens que deveriam estar estudando, mas não conseguiram vaga nas escolas ou as famílias não efetuaram a matrícula.

Os números são do Ministério da Educação (MEC) que no dia 21 lançou em Brasília a 2ª edição do Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. De acordo o ministro Fernando Haddad, o grande contingente é fruto de problemas culturais e também da “falta de iniciativa” do Poder Público local.

Haddad espera que as secretarias de Educação dos estados e dos municípios busquem as crianças e os adolescentes que não estão na escola. “Eu tenho o cadastro de todas as crianças que recebem por lei um salário mínimo em virtude de uma deficiência [o BPC]. Eu tenho esse cadastro e cruzo com o do MEC. Se eu não encontro a criança matriculada, eu tenho que visitar essa criança”, recomendou o ministro ao salientar que a busca ativa está sendo feita desde 2008. “Cem mil crianças já foram resgatadas com esse processo, nós temos que buscar essas 200 mil.”

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), Cláudia Pereira Dutra, muitas famílias têm medo de perder o benefício ao matricular os filhos porque, na visão dessas pessoas, a frequência escolar seria a comprovação de que não existe invalidez. Cláudia afirma que não há essa possibilidade e esclarece que a Constituição Federal determina que a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família”.

“Esse recurso é para promover a qualidade de vida das pessoas, entre eles, o exercício do direito à educação”, salientou.

Segundo Cláudia, desde 2007, mais de 24 mil salas de recursos multifuncionais foram instaladas nas escolas públicas. Anualmente, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) oferece R$ 100 milhões para a adequação física de escolas, como por exemplo, construção de rampas, instalação de corrimão, adaptação de banheiros.

Na opinião da secretária, além da adequação física e da formação dos professores, é fundamental a compreensão dos profissionais que atuam nas escolas de que muitas pessoas com deficiência necessitam do apoio de um acompanhante permanentemente – como parentes que possam ficar na escola para ajudar em atividades em sala, na locomoção, na alimentação e no uso dos banheiros.

No ano passado, escolas públicas de 420 municípios de todo o País inscreveram 713 iniciativas para concorrer ao Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas. Uma escola em cada região foi premiada. Este ano, o prêmio terá três categorias: escolas públicas, secretarias de Educação, e estudantes de escolas públicas. O primeiro colocado recebe um notebook.

As inscrições devem ser feitas até 31 de dezembro, o regulamento pode ser acessado através da página eletrônica. http://peei.mec.gov.br/interna.php?page=1

Fonte: Agênica Brasil